A
presidenta Dilma Rousseff disse hoje (23) que as medidas anunciadas para o
setor de etanol tem o objetivo de “reforçar” este segmento da economia. “Este é
um setor que veio para ficar, e nós temos que, volta e meia, ver o que pode ser
feito para dar suporte aos nossos produtores”.
Em relação à diminuição do preço do combustível, ela disse que dependerá de como o mercado estiver.
A presidenta ressaltou que a produção brasileira de etanol é reconhecida em todo o mundo por poupar emissões de gases de efeito estufa e tornar mais eficiente o uso da energia. O fato de fazer parte de dois seguimentos, do agronegócio e do industrial, o torna mais suscetível a crises. “Tanto sofre os efeitos das flutuações agrícolas, como com as características do mercado de energia”.
De Fato
Em relação à diminuição do preço do combustível, ela disse que dependerá de como o mercado estiver.
A presidenta ressaltou que a produção brasileira de etanol é reconhecida em todo o mundo por poupar emissões de gases de efeito estufa e tornar mais eficiente o uso da energia. O fato de fazer parte de dois seguimentos, do agronegócio e do industrial, o torna mais suscetível a crises. “Tanto sofre os efeitos das flutuações agrícolas, como com as características do mercado de energia”.
A
presidenta disse que o aumento para 25% da quantidade de etanol misturada à
gasolina, a partir do dia 1º de maio, é reconhecimento de que a produção foi
maior. Ela explicou que a medida não provocará problema de abastecimento, pois,
atualmente, o setor é “extremamente” flexível e fácil de ser regulado. “Às
vezes o preço compensa, às vezes não compensa. O fato de ser flexível é que
justifica hoje nós termos dado um passo na direção da estabilidade do setor”,
disse, acrescentando que o consumidor pode escolher qual combustível colocar em
seu veículo.
“Quando, nos anos 80, usávamos carro a álcool, ele era inflexível. ou era álcool ou não era nada. Como [a cana] é um produto que sofre as variações do clima, uma seca ou algo assim interfere na produção da matéria-prima, nós conseguimos superar isso com a tecnologia do flex fuel”, disse a presidenta. Segundo ela, o país hoje tem a possibilidade de ter um setor de etanol com dupla função, produzindo para o mercado interno e também com condições de ser um grande exportador.
“Quando, nos anos 80, usávamos carro a álcool, ele era inflexível. ou era álcool ou não era nada. Como [a cana] é um produto que sofre as variações do clima, uma seca ou algo assim interfere na produção da matéria-prima, nós conseguimos superar isso com a tecnologia do flex fuel”, disse a presidenta. Segundo ela, o país hoje tem a possibilidade de ter um setor de etanol com dupla função, produzindo para o mercado interno e também com condições de ser um grande exportador.
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