Carros com dois ou três anos de uso de
segunda mão são uma boa opção
Fim da redução do IPI, desvalorização do real
e aumento da energia elétrica são algum dos motivos para o aumento recente do
preço dos carros novos. Ficou difícil encontrar um um carro popular completo
por menos de R$ 30 mil, mas optar por um usado “seminovo” pode ser uma saída
para ter um carro com mais desempenho e conforto e que ainda se encaixe no
orçamento.
Carros com dois ou três anos de uso de
segunda mão são uma boa opção. Hoje, é possível encontrar modelos ainda em
linha e sem mudanças, como Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e o novo Fiat Palio,
pouco rodados, em bom estado e bem equipados por cerca de R$ 30 mil. Novos,
podem passar dos R$ 40 mil.
Mas a escolha de um carro que já foi de outra
pessoa requer alguns cuidados para que o negócio seja realmente bom. Confira
algumas dicas para escolher um carro usado:
- Quilometragem
Verifique se a quilometragem do carro é
compatível ao desgaste de volante, pedais e outras partes que costumam ter
contato constante com o motorista. Por exemplo, pedais e volante dificilmente
apresentarão desgaste com menos de 30 mil quilômetros rodados. Se houver, pode
ser sinal de que houve alteração na quilometragem do carro.
– Pneus
Os pneus também podem indicar alterações no
hodômetro. Eles duram, entre 30 mil e 40 mil km. Um carro com 20 mil km com
pneus novos pode indicar que este carro rodou mais do que isso.
– Manutenção
Procure saber o histórico de manutenção,
solicite o manual de revisão e, se possível, peça a um mecânico para verificar
se o veículo sofreu avarias graves. Existe sites que com serviços de checagem
do histórico do carro, capazes de mostrar até se o carro se envolveu em
sinistros.
– Garantias
Aproveite o manual para ver a data da compra
e informe-se sobre a garantia de fábrica do veículo, que pode estar em vigor –
há carros com até seis anos de garantia – se todas as revisões tiverem sido
feitas no tempo correto nas concessionárias.
– Ruídos
Peça para dar uma volta no carro e observe se
há ruídos internos ou na suspensão. Afinal, você não sabe se o antigo dono era
cuidadoso com o carro nem por onde ele passou.
– Freios
Aproveite a volta para verificar os freios.
Se o curso do pedal até o freio começar a atuar for muito grande, os freios
estão ineficientes. Se o carro tiver ABS, procure uma rua vazia, e, andando a
cerca de 40 km/h, pise com força no freio. Se o pedal trepidar, é sinal de que
o ABS está funcionando bem, se o carro derrapar é porque o sistema não está
atuando.
– Câmbio
Se o carro for automático, fique de olho nas
trocas de marcha. Se fizer trancos nas trocas e/ou a rotação ficar alta demais
(acima de 4 mil rpm), leve o carro a um especialista antes da compra. Em geral,
os automáticos acende uma luz-espia no painel quando algo está errado com o
câmbio.
– Forrações
Atenção para o estado das forrações,
inclusive do porta-malas. Carros que estiveram em enchetes podem ter bancos e
carpete manchados. Levante as borrachas que vedam as portas. Se houver
vestígios de lama, é sinal de que o mergulho foi sério. Também é válido passar
a mão na parte de trás dos pedais.
– ABS
Se o carro tiver ABS, procure uma rua vazia,
e, andando sozinho no carro, a cerca de 40 km/h, pise com força no freio. Se o
pedal trepidar, é sinal de que o ABS está funcionando bem. Caso contrário, há
chances de ser feito no módulo, o que significará (muitos) gastos.
– Arranhões
Arranhões nos para-choques e pequenos
amassados podem não ser um problema, mas serviços de lanternagem mal feitos,
com marcas e pintura irregular desvalorizam o carro.
Fonte: Extra
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