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quinta-feira, 19 de março de 2015

Opinião...José Dias diz que impeachment de Dilma “é complicado e perigoso”!

Dias: “O País não tem uma tipificação objetivo de crime de responsabilidade”.
O deputado José Dias, do PSD, que é advogado e promotor aposentado, afirmou ao comentar sobre a possibilidade de impeachment da presidente Dilma Rousseff, que “o País não tem uma tipificação objetiva de crime de responsabilidade acontecido no exercício do mandato que dê sustentação jurídica e pacífica”.

Segundo o deputado, o processo de impeachment é eminentemente político, complicado e perigoso, diferentemente da moção de desconfiança no parlamentarismo ou do recall que o próprio eleitor bota e tira o governante. “No caso do impeachment quem bota no Poder é o povo por eleição direta e quem tira é o parlamento por delegação”, esclarece , acrescentando: “o impeachment que sonho é o que seja exercido pelo Congresso, mas que seja submetido a um referendo para saber se o povo aprova. E que tenha uma nova eleição”.

José Dias continua seu raciocínio sobre o assunto impeachment da presidente Dilma Rousseff que está presente em todas as manifestações populares e redes sociais. “Para que haja real legitimidade e o consequente apoio popular é necessário que o povo se manifeste previamente com veemência que não permita dúvidas. No momento atual, por mais que sejamos conscientes do desgoverno e da desmoralização das instituições, o governo ainda tem um apoio de um partido político que não perdeu toda sua força e aliança de radicais que acham que esse País é dele. Para se fazer o impeachment tem que enfrentar esse pessoal”, ressalta

Questionado sobre sua expectativa com relação ao futuro político/administrativo do País e o que poderá vir a ocorrer com o governo, o deputado José Dias mostrou-se pessimista: “meu desejo, minha fé é que as coisas melhorem e passamos a viver um momento de tranquilidade, trabalho e confiança, mas acredito que a situação vai piorar. Estamos vendo a degradação da economia, o aumento da violência, o descontentamento do povo. Temo que esse sofrimento chegue a níveis insuportáveis, mas isso não é o que desejo”, concluiu Zé Dias.

JH

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