Os servidores públicos de Apodi, em greve
desde o dia 1 de junho, ocuparam nesta quinta-feira, 9 de junho, a Câmara
Municipal da cidade. Os trabalhadores lutam, entre outras coisas, por reajuste
salarial, já que estão com salários atrasados há 3 anos.
A ocupação do Legislativo teve o objetivo de
chamar a atenção dos vereadores para o problema e conseguir o apoio dos
parlamentares para a causa do funcionalismo público apodiense. A paralisação do
funcionalismo público de Apodi tem o apoio da Federação dos Trabalhadores em
Administração Pública Municipal do Rio Grande do Norte (FETAM/RN).
O Sindicato dos Servidores Públicos
Municipais de Apodi (SINTRAPMA), publicou Carta Aberta à População explicando
os motivos da paralisação. Veja:
“Em respeito aos pais, alunos, à sociedade
apodiense e, em particular, aos servidores públicos municipais, consideramos
destacar alguns pontos da greve:
O SINTRAPMA buscou negociar com o prefeito ao
longo dos últimos dois meses, não obtendo nenhuma resposta efetiva para apresentar
aos servidores municipais.
Solicitamos seu apoio nas reivindicações que
tem, como objetivos a melhoria e valorização do serviço público e porque, nós
trabalhadores, precisamos também de valorização e respeito, e não congelamento
dos nossos salários, como já está acontecendo desde 2014.
A primeira coisa que precisamos ter em mente
é que SERVIÇO PÚBLICO DE QUALIDADE se faz com SERVIDORES PÚBLICOS VALORIZADOS!
E definitivamente não é o que está acontecendo em Apodi, muito pelo contrário,
pois estamos há três anos sem reajuste salarial.
O
serviço público de Apodi está desvalorizado e o motivo é o descompromisso do
prefeito com os servidores da cidade. Por isso, pedimos apoio à nossa luta!
Convidamos a todos a participar dos nossos atos e mobilizações.
A luta continua para garantir nossos direitos
e exigir da prefeitura o respeito que merecemos. Estamos ao lado da comunidade
e pedimos o apoio de todos nessa grande mobilização.
Estamos em greve e permaneceremos em greve
até que a gestão municipal nos trate com respeito e igualdade.
Fonte: FETAM/RN
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