Os cientistas descobriram uma nova maneira de
saber quanto tempo um homem vai durar na cama - apenas olhando suas mãos
Uma pesquisa inglesa talvez ajude as mulheres
a antecipar o desempenho na cama de seus parceiros sexuais. Não é quiromancia,
mas tem a ver com observar as mãos deles. Só que, em vez de ser nas linhas da
palma dos membros superiores, o segredo está nos dedos – mais especificamente
em dois deles, indicador e anular.
O doutor David Goldmeier, pesquisador do
Imperial College London, concluiu que, quanto maior a exposição à testosterona
de um bebê do gênero masculino no útero, maior será o tamanho do dedo anular
dele em relação ao dedo indicador.
Segundo o especialista, quanto maior a
exposição do bebê ao hormônio, maior as chances de que os receptores cerebrais
que controlam a ejaculação tenham sido danificados. Assim, afirma Goldmeier,
homens com os dedos indicadores maiores do que o anular ou com os dois dedos do
mesmo tamanho tendem a “aguentar” mais tempo na cama do que suas contrapartes
com indicadores menores.
Não é a primeira vez que se tenta estabelecer
uma relação entre o tamanho dos dedos e o desempenho sexual dos homens.
Pesquisas anteriores concluíram que homens com anulares grandes tendem a ter
pênis maiores e costumam ser mais bem sucedidos como atletas, mas também estão
mais sujeitos a doenças do coração. Eles também são mais propensos a dirigir
rápido demais, a desenvolver câncer de próstata e a ser autistas.
Pesquisadores turcos compararam 65 homens com
histórico de ejaculação precoce com a mesma quantidade de homens que não sofrem
do problema. Segundo explicaram ao jornal britânico The Sun, exposição fetal à
testosterona pode ser um fator de risco para duradoura ejaculação precoce. A
maioria dos ejaculadores precoces não aguenta mais de um minuto de #sexo. Os
que não sofrem de ejaculação precoce, em média, fazem sexo por entre cinco e
sete minutos.
‘Seven Minutes’ (sete minutos) é, aliás, o
nome de um famoso livro escrito pelo americano Irwin Wallace, que tem o sexo
entre seus temas – o título foi inspirado pelo tempo que duraria uma transa. O
brasileiro Paulo Coelho, inspirado pelo mesmo fenômeno, resolveu ser mais generoso
em sua estimativa e intitular um livro seu – também com temática erótica –
‘Onze Minutos’.
Enfim, na peça ‘Júlio César’, de Shakespeare,
Cassius, um dos conspiradores contra César, condena o fatalismo dizendo que “a
culpa não está em nossas estrelas”. Talvez, não nas estrelas, mas quem sabe nos
dedos…
Nenhum comentário:
Postar um comentário