Wendell Beetoven Ribeiro Agra, uma das
vítimas do atentado no MP do Rio Grande do Norte, disse que sofreu 'uma
violência gratuita, própria de um criminoso violento'
Internado em um leito de Unidade de Terapia
Intensiva (UTI), o promotor de Justiça Wendell Beetoven Ribeiro Agra, uma das
vítimas do atentado ocorrido semana passada na sede do Ministério Público do
Rio Grande do Norte (MPRN), disse que foi vítima “de uma violência gratuita,
própria de um criminoso violento”. Ele falou ao Estado via WhatsApp na tarde
desta segunda-feira, 27. Detalhou que seu estado de saúde é “muito delicado” e
não há previsão de receber alta médica.
“(Estou) ainda muito mal, vomitando sangue,
com um pulmão perfurado e costelas quebradas. Na UTI, sem poder falar”, relatou
o promotor.
Agra, que responde pela Coordenadoria
Jurídica Administrativa do MPRN, foi atingido nas costas por um tiro deflagrado
pelo servidor da instituição, Guilherme Wanderley Lopes da Silva, na
sexta-feira.
No ataque, que aconteceu na sala da chefia do
órgão ministerial, o procurador-geral de Justiça adjunto, Jovino Pereira
Sobrinho, também foi atingido na região abdominal por dois disparos. Ele
continua internado e se recupera de um procedimento cirúrgico. Como Agra, não
corre risco de morrer.
O atirador, que é servidor de carreira do
MP-RN há mais de uma década, se apresentou à Polícia Civil do Rio Grande do
Norte no início da tarde do sábado, acompanhado de dois advogados. De acordo
com o delegado Renê Lopes, o acusado permaneceu calado.
Agência Estado
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