Pré-candidato a presidente também afirmou
que, se eleito para o Planalto em 2018, nomeará militares para metade de seu
ministério
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo
nesta segunda-feira 13, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) atribuiu o seu
desempenho nas pesquisas eleitorais à defesa da violência como meio para
combater a violência...“Você não combate violência com amor, combate com
porrada, pô. Se bandido tem pistola, [a gente] tem que ter fuzil”, respondeu o
parlamentar ao ser questionado se achava construtivo adotar um discurso
violento.
Bolsonaro ainda se mostrou otimista em
relação à corrida presidencial: “Quando vou para qualquer capital de Estado,
tem no mínimo mil pessoas me esperando. Tenho bandeiras que um presidente pode
levar avante e o povo está gostando”, disse.
Ele também afirmou que, se eleito para o
Planalto em 2018, nomeará militares para metade de seu ministério. “Se eu
chegar lá um dia [na Presidência], vou botar militares em metade dos
ministérios, gente igual a mim”.
Ao falar sobre o governo de Michel Temer, ele
disse ao jornal que o peemedebista “está fazendo tudo para se manter vivo”.
“Não vou ajudar a desestabilizar, mas não votar tudo o que ele quer. Meu voto
não é comprado”, afirmou.
Quando perguntado sobre o processo em que é
réu por suposta incitação ao crime de estupro e injúria, ele disse: “Não vou
discutir. Não é a imprensa nem o Supremo que vão falar o que é limite pra mim.
Vão catar coquinho, não vou arredar em nada, não me arrependo de nada que
falei”.
Sobre suas declarações polêmicas ao longo de
sua vida pública ele afirmou que não tem medo de ser punido. “Por que seria? Eu
tenho imunidade para quê? Sou civil e penalmente inimputável por qualquer
palavra. Posso falar o que bem entender, isso é democracia”.
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