Federação
de comissários de bordo pede ao governo a proibição do novo uniforme
apresentado pela Skymark Airlines na semana passada.
A
Federação Japonesa de comissários de bordo pediu que os uniformes sejam proibidos,
uma semana após o lançamento.
A
companhia aérea japonesa Skymark recebeu críticas por causa do novo uniforme
das suas aeromoças. A minissaia azul, segundo as queixas, 'mal cobre' as pernas
das comissárias e seria 'um convite aberto ao assédio sexual'.
Integrantes
da entidade de classe afirmam que o uniforme é 'inadequado' para as aeromoças,
que precisam esticar-se e as vezes ajoelhar-se durante o seu trabalho. As
comissárias, segundo os sindicalistas, poderiam ser alvo de passageiros
pervertidos com suas câmeras fotográficas.
Segurança
de voo. Os críticos dizem que a Skymark Airlines está tratando sua tripulação
como 'produtos' em saias demasiado curtas para o trabalho.
A
entidade que representa os comisários de bordo divulgou um trecho de um artigo
da lei que proíbe atos que impedem a segurança do voo, que inclui atos de
assédio sexual.
"Entre
os deveres dos comissários de bordo está evitar esses incidentes, mas estamos
preocupados com o design do uniforme que pode induzir tais atos
perturbadores". Diz a nota oficial.
Um
porta-voz Skymark rebateu as acusações, dizendo que a empresa até agora não
tinha recebido quaisquer queixas da federação.
A
empresa informou que o uniforme só será usado durante seis meses, a partir de
31 de maio, por funcionários do sexo feminino servindo em sua frota de A330 no
serviço de Haneda-Fukuoka. Depois disso, a equipe vai voltar a vestir os
uniformes antigos, acrescentou a empresa.
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