Vice-governador
ironizou possível aliança para evitar disputa entre tradicionais nomes da
política potiguar.
O
deputado federal Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara dos Deputados e
do PMDB no Rio Grande do Norte, ainda não confirmou sua condição de candidato a
governador, mas já foi alvo de indiretas do vice-governador e pré-candidato
Robinson Faria, presidente estadual do PSD. Em entrevista ao Jornal do Dia da
TV Ponta Negra, Robinson alfinetou o possível adversário afirmando que a
candidatura dele independe de adversários.
Mesmo
de forma não oficial, vários políticos do PMDB garantem que Henrique é o
candidato a governador assumindo o plano B, após não conseguir viabilizar o
nome do ex-ministro Fernando Bezerra.
A
indicação de Henrique estaria ocorrendo porque ainda faltam pequenos ajustes
para selar a aliança com o PSB, evitando uma possível disputa entre o
peemedebista e a presidenta do PSB, a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria.
Nesse cenário de especulações surgem as indiretas do vice-governador.
“Nunca
condicionei a minha candidatura ao meu possível opositor. Quem vier, que seja
do outro lado, que venha. Temos a convicção de que estamos preparados”, disse.
Mas as indiretas de Robinson não pararam por aí. O vice-governador ainda foi
mais incisivo quanto a articulação do PMDB com outros partidos para formar o
“chapão” com PSB, PR, PROS, PV e PSDB e outros partidos. O objetivo desse grupo
seria garantir a todos os partidos uma cadeira na Câmara dos Deputados.
“Porque
só os mesmos [políticos]? Porque não gente nova? Porque não podemos quebrar
paradigmas? Vamos mostrar qual o palaque da coerência: se o ‘superpalanque’ ou
a da força natural”, desafiou.
Robinson
já conseguiu um portante aliado para as eleições desse ano: o PT, que tem o
maior tempo de televisão para as eleições, por ter a maior banca. O PT também
possui lideranças como a deputada federal Fátima Bezerra, que ficou conhecida
pelos trabalhos na área da educação e que sairá candidata ao Senado Federal,
mas ainda faltam mais aliados para Robinson. Afinal, ele deve terminar
enfrentando um palanque com o ministro Garibaldi Alves Filho, a vice-prefeita
Wilma de Faria, o deputado federal João Maia, o presidenta da Assembleia
Legislativa Ricardo Motta e tantos outros. Uma aliança com um grande capital
eleitoral, ou seja, voto.
Resistência
Desde
que rompeu com a governadora Rosalba Ciarlini ainda nos primeiros meses de
gestão, Robinson fez questão de viajar por todo o estado para tentar viabilizar
a candidatura própria, mesmo assim ainda enfrentou algumas resistências. Hoje,
Robinson analisa a condição de governador de forma mais tranquila graças ao PT.
“Por
onde andamos, vemos uma espontaneidade muita grande, uma torcida e um incentivo
para que continuemos caminhando Robinson e Fátima juntos. Minha candidatura
ainda oferece uma resistência. Se não fosse a militância e a minha aliança com
o PT teríamos um palanque único”, observou.
Portal No Ar
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