Oposição
aumenta pressão sobre o governo para criar CPI da Petrobras e quer convocar
ministros e dirigentes da estatal. Semana terá representação contra Dilma na
PGR e nova tentativa de votação do marco civil da internet.
A
presidenta Dilma Rousseff passará por uma série de provas de fogo nesta semana,
graças aos rastros de pólvora deixados pela Petrobras e pela segunda maior
bancada na Câmara, o PMDB.
A
oposição ameaça convocar diretores e ex-dirigentes da estatal e os ministros
Guido Mantega (Fazenda) e Luís Adams (Advocacia-Geral da União) para explicarem
a compra de uma refinaria nos Estados Unidos que causou prejuízo bilionário à
empresa. Abastecidos com novas revelações trazidas pelo noticiário do final de
semana, os oposicionistas prometem aumentar a carga sobre o governo para
instalar a CPI da Petrobras.
Também
por causa da negociação da refinaria, senadores de cinco partidos diferentes
vão à Procuradoria-Geral da República (PGE) entrar com uma representação contra
Dilma, para que ela se explique sobre o caso, ocorrido quando comandava o
conselho administrativo da estatal. Eles querem saber se a então ministra da
Casa Civil foi omissa ao apoiar a transação.
Outro
componente explosivo para o Planalto será a votação do marco civil da internet,
que tem como principal obstáculo a resistência da bancada do PMDB na Câmara,
que há duas semanas se rebelou e se declarou independente em relação ao
governo. Os peemedebistas, que já se posicionaram pela derrubada do projeto,
reúnem-se nesta terça-feira (25) para decidir que posição tomar em relação às
mudanças prometidas pelos ministros da Justiça, José Eduardo Cardoso, e das
Relações Institucionais, Ideli Salvatti, na semana passada.
Congresso em Foco
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