No
evento do PMDB, PDT confirma o apoio a Henrique Alves e Garibaldi descarta outro vice
que não seja o deputado federal João Maia.
Depois
de 11 mandatos consecutivos como deputado federal e uma assunção ao cargo de
presidente da Câmara Federal, Henrique Eduardo Alves, do PMDB, vive o momento
mais importante de sua vida pública: a disputa pelo Governo do Estado.
“Esperei
44 anos para viver este momento, que é o mais importante da minha vida
pública”, afirmou Henrique Alves, visivelmente emocionado e ressaltando, em
vários momentos, a lembrança do pai, Aluizio Alves, que também foi governador
do Estado e tinha o sonho de ver Henrique no mesmo cargo.
Wilma
de Faria, que será lançada senadora, evitou confirmar a candidatura, talvez com
receio de isso ter consequências na Justiça Eleitoral. “Estamos discutindo e
ainda vamos continuar discutindo isso”, afirmou a atual vice-prefeita de Natal,
que também era cotada para ser candidata ao Governo, cargo que já ocupou, mas
preferiu abrir mão para concorrer ao Senado. “Eu também poderia pensar de outra
forma (ser candidato ao Executivo), mas eu estou querendo a paz, somar forças
em prol do Rio Grande do Norte”, acrescentou a pessebista.
João
Maia foi o mais comedido. Não discursou e, quando questionado o que faltava
para ser confirmado como vice da chapa, disse “está faltando o dia 5 chegar”.
Para o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, do PMDB, não
restam dúvidas que ele será o nome para o cargo. “Quero dizer, antes que pairem
dúvidas, que o nosso candidato a vice é o deputado João Maia”, garantiu
Garibaldi.
A
questão envolvendo a presença de João Maia na chapa começou a ser levantada
nesta semana, quando especulou-se a presença de um nome do PDT no cargo. O
prefeito de Parnamirim, Maurício Marques, pedetista, confirmou o convite. O
prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, presidente estadual do PDT, negou a
história. “Não fomos convidado a nada”, afirmou ele, confirmando o apoio:
“estaremos ao lado de Henrique nesta disputa”.
A
chapa PMDB, PR e PSB será apoiado não só por PDT, mas também por PROS, PSC e
outras várias siglas. “Aqui se forma o mutirão pelo desenvolvimento do Rio
Grande do Norte”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado
estadual Ricardo Motta, líder do PROS no RN. Por sinal, esse discurso parecia
até ensaiado, uma vez que todos sempre se referiam a necessidade de união para
livrar o RN da atual situação de crise financeira.
Tão
ensaiado e repetido que, até quando o quente auditório do Praiamar apagou, com
uma queda de energia, Henrique brincou: “Essa é a escuridão que tomou conta do
RN, mas que nós vamos burla-la”.
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