Contatos

Contatos

segunda-feira, 31 de março de 2014

Pessoas sabem em quem confiar pelo tom de voz, dizem psicólogos!

A confiança que uma pessoa deposita em outra pode estar ligada ao tom de voz usado por elas na primeira conversa. Não é preciso nem sequer um bate-papo demorado para que pessoas julguem se devem confiar em outras. Basta apenas uma palavra, como "olá".
Essa foi a principal conclusão de uma pesquisa conduzida por psicólogos da Universidade de Glasgow, no Reino Unido, e publicada pelo periódico online Plos One. Segundo eles, as pessoas julgam de acordo com o tom de voz, percebido nos primeiros segundos de conversa.

Estudos anteriores já haviam demonstrado que conversas duradouras podem levar as pessoas a confiarem umas nas outras. Em encontros presenciais, os indivíduos também julgam de acordo com alguns sinais de aparência física.

A nova pesquisa mostra, contudo, que não é preciso mais do que alguns instantes para que o ser humano já julgue se pode confiar. Sugere ainda que o julgamento ocorre a partir do tom de voz. Homens que aumentavam e mulheres que alternavam o tom da voz foram vistos como mais confiáveis.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores gravaram 64 estudantes de graduação, 32 homens e 32 mulheres, lendo um texto que incluía uma conversa telefônica. Depois, extraíram a palavra "hello" ("olá", em inglês) e pediram para que 320 outros estudantes (117 homens e 203 mulheres) ouvissem o áudio com a palavra.

Depois de apenas ouvir o som de um estranho dizendo "olá", eles tinham que preencher um questionário em que diziam se confiariam naquelas pessoas. Também informavam se consideravam a voz dominante, atraente ou cordial.

A rapidez com os estudantes fizeram julgamentos faz "sentido evolucionário", disse Phil McAleer, psicólogo e líder do estudo. "Decidir em quem confiar e de quem se aproximar pode ser crucial para sua sobrevivência. Não faz sentido conversar por 5 minutos com alguém para descobrir que a pessoa não é confiável. Depois desse tempo você já poderia estar morto", afirmou.
 Do UOL, em São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário