Grevistas
farão caminhada do Hospital Walfredo Gurgel até a Governadoria. Categoria cobra
redução da carga de trabalho e do déficit de profissionais.
Servidores
da saúde pública do Rio Grande do Norte anunciam que irão realizar, na manhã
desta quarta-feira (19), um ato público para marcar o início da greve da
categoria.
A
partir das 9h, haverá uma concentração no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel,
em Natal, onde caravanas do interior e servidores dos hospitais da capital
pretendem se concentrar para dar início à manifestação, que deve seguir até a
Governadoria, no Centro Administrativo do Estado.
Segundo
o Sindicato dos Servidores da Saúde do RN, a greve é uma resposta “diante da
quebra do acordo da greve de 2013 e da piora das condições de trabalho e
aumento da sobrecarga nos hospitais”.
“Há
quatro meses estamos esperando o envio do Projeto de Lei para a Assembleia
Legislativa, com a tabela do nosso plano de cargos, sem respostas”, afirma
Simone Dutra, coordenadora-geral do sindicato.
Além
da aprovação do projeto e de sua implantação nos prazos acordados, a campanha
salarial cobra a redução da sobrecarga de trabalho e do déficit de
profissionais, que segundo a categoria chega a 2 mil servidores nos hospitais
do estado. O maior deles, o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal,
“necessita de 256 técnicos de enfermagem, para completar o quadro”, diz o
Sindsaúde.
A
pauta de 2014 exige ainda o não fechamento dos hospitais do interior, reajuste
salarial de 12%, implantação da tabela de qualificação, garantia dos direitos
dos municipalizados, entre outras reivindicações.
A
partir desta quarta, o sindicato afirma que serão mantidos apenas o percentual
mínimo nos serviços, respeitando a legislação de greve. Na quinta-feira (20),
os servidores anunciam que irão até a Assembleia Legislativa para cobrar o
envio e a aprovação urgente do Projeto de Lei. No mesmo dia, às 15h30, é
esperada uma audiência com o secretário de Saúde, Luiz Roberto Leite Fonseca,
onde devem ser discutidos os pontos de pauta que dizem respeito apenas à
Secretaria de Saúde (Sesap).
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