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sábado, 22 de março de 2014

Manoel Onofre acredita que é “impossível” recuperar prédio que MP abandonou!

Segundo orçamento feito pelo ex-procurador geral de Justiça, a adequação do imóvel está orçada em R$ 550 mil em 2009. Imagine o valor para recuperá-lo agora.
Um abacaxi de R$ 800 mil que, para ser descascado, necessitará de, pelo menos, mais R$ 550 mil. É dessa forma que pode ser classificado o prédio abandonado pelo Ministério Público do RN no Centro de Natal e que, agora, o órgão ministerial quer repassar ao Governo do Estado.

O valor para descascar, ou seja, para reformar o prédio foi revelado por meio de documento feito pelo próprio MP e enviado para o Legislativo em 2011, quando a Procuradoria Geral de Justiça tinha interesse em vendê-lo.

Dessa forma, ressalta-se que os R$ 500 mil podem não ser o valor total hoje. Isso porque esse era a quantia que o arquiteto Ciro Celestino Figueiredo Sousa chegou ao calcular os custos de uma reforma com o simples objetivo de adequar o imóvel às exigências da Prefeitura de Natal para o funcionamento dele. Ou seja: o arquiteto não considerou, na época, a necessidade de uma restauração do prédio, fechado há seis anos e, hoje, repleto de problemas estruturais.

O “projeto de lei ordinária” enviado pelo Ministério Público do RN, o qual o portalnoar.com teve acesso com exclusividade, foi formulado já na gestão do promotor Manoel Onofre de Souza Neto na Procuradoria-Geral de Justiça. Mais precisamente no dia 31 de janeiro de 2011. A intenção dele era que essa matéria fosse aprovada na Assembleia Legislativa permitindo a venda do imóvel. “Importante ressaltar que ao bem nunca foi dada nenhuma destinação de uso público, razão pela qual prescinde de desafetação”, frisou Onofre no documento.

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