Reportagem revela o quanto representaria uma
parada na capital colombiana para reabastecer, evitando com que o avião
chegasse sem combustível a Medellín
A empresa LaMia, responsável pelo voo que
levava a Chapecoense e que se acidentou em Medellín matando 71 pessoas, teria
um custo adicional de cerca de R$ 10 mil se decidisse por parar no Aeroporto de
Bogotá para realizar um abastecimento, segundo especialista consultado pela
"Folha de S.Paulo". O valor inclui combustível e taxas
aeroportuárias. O avião era pilotado pelo boliviano Miguel Quiroga, dono da LaMia.
A parada se fazia necessária por conta da
distância entre os pontos de origem do voo (Santa Cruz de La Sierra, na
Bolívia) e chegada (Medellín, na Colômbia). A distância entre essas cidades é
de cerca de 3.000km, exatamente a autonomia de voo do modelo BAe Avro RJ85 – ou
seja, o avião não tinha margem de reserva para esse trajeto.
Segundo Bruno Fernando Goytia Gómez, filho do
copiloto Ovar Goytia, que faleceu no acidente, a companhia aérea desistiu de
parar em Cobija, no norte da Bolívia, por conta do atraso no voo comercial que
partiu de São Paulo. Além disso,o aeroporto de Cobija fica fechado durante a
noite.
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