Exclusivo. Como a Odebrecht comprava o poder.
Veja teve acesso às 82 páginas da delação de Claudio Melo Filho, o lobista da
empreiteira em Brasília. As acusações atingem os principais líderes do PMDB no
Congresso Nacional e no Palácio do Planalto.
Assessor de Dilma recebia mesada da Odebrecht:
A ligação do governo petista de Dilma Rousseff com o esquema de corrupção do
qual participava a empreiteira Odebrecht está cada vez mais próxima. De acordo
com a delação do lobista Claudio Melo Filho à Lava Jato, que Veja traz na
edição desta semana, o departamento de propinas da empresa pagou sete mesadas,
de 50 000 reais cada uma, a Anderson Dornelles, o “Las Vegas”, ex-secretário
particular da ex-presidente da República.
Padilha operacionalizou dinheiro para Temer,
diz delator
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha
(PMDB-RS), tem um capítulo especial nas 82 páginas da delação explosiva do
lobista da Odebrecht em Brasília, Claudio Melo Filho, revelada por VEJA em sua
edição atual. Segundo o ex-executivo da empreiteira, Padilha era o operador dos
repasses da empresa destinados a Temer. “Para fazer chegar ao presidente Michel
Temer os meus pleitos, eu me valia de Eliseu Padilha ou Moreira Franco, que o
representavam. Essa era uma via de mão dupla, pois o atual Presidente da
República também utilizava seus prepostos para atingir interesses pessoais,
como no caso dos pagamentos que participei, operacionalizado via Eliseu
Padilha”, diz Melo Filho.
Plano de saúde do PCC custava 400 mil reais
por mês
O Primeiro Comando da Capital (PCC) mantinha
um “plano de saúde” para os integrantes da sua cúpula ao custo de 400 000 reais
por mês, com direito a tratamentos e cirurgias com médicos especializados e até
a massagistas. As informações integram a denúncia oferecida pelo Ministério
Público Estadual de São Paulo (MPE) à Justiça contra 40 advogados ligados à
organização e 14 detentos do grupo por crimes de associação criminosa armada e
corrupção, que podem levar a 20 anos de prisão.
Justiça reprova contas de campanha de ACM
Neto
As contas da campanha de reeleição do
prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM-BA), foram reprovadas pela Justiça
Eleitoral baiana. Em sentença da última quarta-feira, dia 7, o juiz eleitoral
Osvaldo Rosa Filho, da 6ª Zona Eleitoral de Salvador, citou irregularidades na
prestação de contas sobre os gastos realizados com recursos do fundo
partidário.
Veja
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