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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

“Não estamos enxugando gelo”, diz delegado sobre a segurança no Rio Grande do Norte!

Delegado Cleiton Pinho é chefe de Polícia Civil no interior e confessou que a polícia não está obtendo os resultados esperados pela população, mas ressaltou que, por causa disso, não deve se desmotivar.
É comum vermos na TV, rádios e sites de notícias, os constantes casos de criminalidade registrados no Rio Grande do Norte. Até o fim de outubro, por exemplo, o Estado alcançou a desagradável marca de 1300 assassinatos (Crimes Violentos, Letais intencionais), número bastante reduzido quando comparado com o mesmo período de 2014, mas que continua preocupando as autoridades e a sociedade em geral.

Para os especialistas em segurança pública, os motivos que desencadeiam a violência em determinada localidade, seja município, Estado ou país, estão ligados diretamente à formação do cidadão no seio familiar, educação na escola, religiosidade, polícias Militar e Civil, ITEP, Justiça e eficiência do Sistema Prisional. É o que pensa o ex secretário nacional Ricardo Balestreri.

Esta série de fatores, se funcionasse adequadamente, poderia reduzir significativamente a criminalidade, desde pequenos furtos até violentas chacinas. Entretanto, o que se vê nos dias atuais é totalmente o contrário. Por exemplo, a família está destroçada, a educação defasada, a polícia sem estrutura, a Justiça é lenta e o sistema prisional caótico, observa o jornalista Cézar Alves.

Em entrevista com o delegado de Polícia Civil do Interior, Cleiton Pinho, a reportagem do MOSSORÓ HOJE questionou se os investimentos que o Governo do Estado está fazendo na área da segurança pública poderia ser considerado como “enxugar gelo”.

Cleiton Pinho confessou que a polícia não está obtendo os resultados esperados, mas ressaltou que, por causa disso, não deve se desmotivar.

“Não diria que estamos enxugando gelo. Na verdade, nós não estamos obtendo os resultados previsíveis em função de toda essa ciranda. Está falhando a parte da educação, a parte da própria família e os órgãos estatais também estão com suas falhas, no entanto, eu digo que nós não devemos nos esmorecer. Devemos trabalhar mais ainda”, destacou.

Mossoró Hoje

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