Relatório conclusivo do inquérito do
'quadrilhão' do PMDB da Câmara enviado ao Supremo deve embasar segunda denúncia
de Janot contra presidente
O relatório conclusivo da Polícia Federal
sobre o chamado ‘quadrilhão’ do PMDB da Câmara indicou que o presidente Michel
Temer recebeu R$ 31,5 milhões de vantagens por participar da organização
criminosa formada por políticos, que atuou na Petrobrás e na administração
federal. As conclusões da polícia, às quais o Estado teve acesso, foram
encaminhadas hoje ao Supremo Tribunal Federal (STF). O relatório da
investigação, que teve início em 2015, era aguardado pelo procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, para finalizar a segunda denúncia contra o presidente
Michel Temer.
Para concluir que há indícios da formação de
uma organização criminosa, a Polícia Federal considerou no relatório que os
peemedebistas investigados possuem poder sobre os demais membros do grupo e
capacidade de repartir o dinheiro obtido através de práticas ilícitas como
corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, fraude em licitação e evasão de
divisas.
Foram indicados pela PF como nomes que
participaram da organização criminosa, pela ramificação do PMDB da Câmara: o
presidente Michel Temer, os ex-presidentes da Câmara Eduardo Cunha e Henrique
Eduardo Alves; o ex-ministro Geddel Vieira Lima; e os ministros Moreira Franco
e Eliseu Padilha.
Agência Estado
Nenhum comentário:
Postar um comentário