Jornalista da Record TV havia sido
diagnosticado com a doença no pâncreas
O apresentador Marcelo Rezende, que vinha
lutando contra um câncer no pâncreas nos últimos quatro meses, morreu aos 65
anos na tarde deste ultimo sábado, 16. A morte ocorreu às 17h45, no Hospital
Moriah, em São Paulo.
Após ter iniciado sua carreira como repórter
esportivo na mídia impressa, teve experiência marcante como jornalista
investigativo. Foi de Rezende a reportagem veiculada no dia 31 de março de 1997
pelo Jornal Nacional, da TV Globo, que revelou o caso da Favela Naval, em
Diadema. A reportagem mostrou sessões de tortura, espancamento e fuzilamento
durante abordagens de policiais militares na periferia da cidade do ABC
paulista.
O jornalista também atuou como apresentador
do programa Linha Direta, da TV Globo, ao fim da década de 1990. Em seguida,
acumulou passagens por RedeTV!, Bandeirantes e Record TV, última emissora na
qual trabalhou e onde comandava o telejornal Cidade Alerta.
Na televisão, Rezende ficou conhecido por
seus bordões, o principal deles é o “corta pra mim”.
Sua namorada, Luciana Lacerda, escreveu uma
mensagem durante a madrugada de quinta-feira, 14, que havia sido interpretada
por alguns fãs como um indício do delicado estado de saúde de Marcelo:
"Querido Deus, cuida de quem eu não posso cuidar, obrigado!". Já na
sexta, 15, ela postou outra mensagem: "Que Deus segure nas minhas mãos e
na sua, meu amor", com a hashtag #juntossomosmaisfortes.
No sábado, diversos famosos lamentaram a
morte de Marcelo Rezende nas redes sociais. A apresentadora Xuxa Meneghel, o
cantor Leonardo e o jornalista Datena foram alguns deles.
Estadão
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