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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Estupro virtual...Estudante de psicologia é preso por extorsão de mulheres via redes sociais!

É a segunda prisão por estupro virtual do país; investigação partiu de Brasília. Segundo delegada, ele ironizou policiais ao ser detido: 'Demoraram, hein'.
Um estudante de psicologia de 23 anos foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal na Grande Natal, no Rio Grande do Norte, suspeito de extorquir dinheiro de cerca de mil mulheres em todo o país. No computador da casa dele, policiais encontraram quase 10 mil arquivos entre fotos e vídeos de mulheres e adolescentes. Só na capital federal, ele fez cinco vítimas, entre elas, duas adolescentes de 16 e 17 anos.

A operação de captura do suspeito batizada de “Apate”, que significa “o deus do engano”, ocorreu na última quarta-feira (6) e foi realizada pela Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) do DF após dois meses e meio de investigação. O nome dele não foi divulgado pela polícia porque o caso está em segredo de Justiça.

O jovem já está na carceragem da sede da polícia do DF e também é suspeito de cometer estupro virtual. Esta é a segunda prisão por este tipo de crime no país. A primeira foi no mês passado, no Piauí. A prisão temporária tem validade de 30 dias e até lá, a polícia espera que mais vítimas o denunciem para que ele fique preso preventivamente.

'Modus operandi'

Segundo as investigações, ele atraía as vítimas por meio de sites de relacionamento, se passando por amiga e por alguém de idade próxima. Após conseguir a confiança dela, pedia para que ela enviasse fotos íntimas sob a justificativa de acabar com o “tédio”.

De posse do material, ele então passava a extorqui-la e pedia de R$ 300 a R$ 1,5 mil para que as imagens não fossem divulgadas nas redes sociais e chegassem até parentes e amigos das vítimas.

O jovem é considerado um hacker pela polícia. Para não deixar vestígios, ele também lavava o dinheiro por meio de moedas virtuais. A polícia ainda investiga se há participação de terceiros no lucro com esse tipo de crime.


A fim de evitar ser localizado, o suspeito direcionou os domínios do computador para o exterior. Graças a um aplicativo, ele comprou um número de celular e fazia contato com as vítimas por meio desse número.

G1

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