O ano mal começou e os Municípios brasileiros
continuam a se preocupar com a retenção do Fundo de Participação dos Municípios. Ao término do primeiro trimestre, os números comprovam que mais de 1400
Municípios tiveram algum percentual de repasse retido.
Um dos motivos principais são as dívidas previdenciárias. A Confederação Nacional de Municípios continua a luta por um encontro de contas que atenda de forma ampla e irrestrita todos os Municípios brasileiros, de forma a possibilitar que estes realmente conheçam a sua dívida previdenciária.
A situação mais alarmante ocorre nos Municípios que não receberam nenhum repasse decendial do FPM. No mês de janeiro 48 Municípios tiveram 100% dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios zerados, o mesmo aconteceu com quatro Municípios em fevereiro. Já no mês de março, 100 Municípios tiveram os seus repasses zerados.
As maiores retenções do primeiro trimestre foram concentradas nos repasses dos primeiros decêndios, responsáveis por 55% do repasse total de cada mês. Dos 5.568 Municípios brasileiros, em média, 750 tiveram 100% do seu 1.° decêndio retido em todos os meses de 2016.
Um dos motivos principais são as dívidas previdenciárias. A Confederação Nacional de Municípios continua a luta por um encontro de contas que atenda de forma ampla e irrestrita todos os Municípios brasileiros, de forma a possibilitar que estes realmente conheçam a sua dívida previdenciária.
A situação mais alarmante ocorre nos Municípios que não receberam nenhum repasse decendial do FPM. No mês de janeiro 48 Municípios tiveram 100% dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios zerados, o mesmo aconteceu com quatro Municípios em fevereiro. Já no mês de março, 100 Municípios tiveram os seus repasses zerados.
As maiores retenções do primeiro trimestre foram concentradas nos repasses dos primeiros decêndios, responsáveis por 55% do repasse total de cada mês. Dos 5.568 Municípios brasileiros, em média, 750 tiveram 100% do seu 1.° decêndio retido em todos os meses de 2016.
Os Municípios que mais são impactados com
essas retenções são os considerados de pequeno porte com até 50 mil habitantes
que normalmente possuem o FPM como sua maior fonte de receita. Esta situação
intensifica ainda mais a crise que já está instaurada nos Municípios.
Projeto de lei
A CNM é contra a retenção do FPM sem aviso
prévio. Por isso apoia o Projeto de Lei (PL) 3626/2015 que regulamenta o
procedimento de retenção de cotas do FPM. Dentre outras alterações, o projeto
propõe o aviso prévio de no mínimo 30 dias de antecedência ao débito. O intuito
é de avisar aos gestores municipais sobre eventual retenção, para que não sejam
surpreendidos com o débito. Este tempo é necessário para amenizar os danos e
refazer o planejamento.
Comportamento em março
O mês de março apresentou um acréscimo
bastante expressivo nas retenções em 100% em relação ao mês de fevereiro. Isso
acontece pois houve uma queda de 59,50% nos repasses referente aos primeiros
decêndios de fevereiro para março, o que facilita a retenção total dos
repasses.
No primeiro decêndio de março 758 Municípios
tiveram 100% do decêndio zerado, concentrando um número alto de Municípios nos
estados de São Paulo e Minas Gerais. Já no segundo decêndio também apresentou
um alto número de retenções, 471 Municípios não receberam a cota do FPM.
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