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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Greve dos bancários chega ao 17º dia sem acordo de reajuste!

A greve dos bancários completou 17 dias nesta quinta-feira (22) sem qualquer acordo entre trabalhadores e os bancos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) informou que decidiu pela continuidade da paralisação.
Segundo balanço da entidade, a greve fechou mais da metade das agências do país até o momento. De acordo com dados do comando dos grevistas, 13.398 agências e 40 centros administrativos tiveram as atividades paralisadas. O número representa cerca de 57% dos locais de trabalho.

Classe pede reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento, e outras reivindicações.

Rio Grande do Norte

A greve dos bancários completa 15 dias nesta terça no Rio Grande do Norte com cerca de 70% das agências fechadas, informou o Sindicato dos Bancários do RN. De acordo com o coordenador geral do sindicato no estado, Gilberto Monteiro, a estimativa é que o número de agências paradas na capital chegue a 90%. Ainda não há previsão para o fim da greve.


Negociação

Segundo a Contraf, os bancos reapresentaram a proposta que já haviam feito na reunião de terça-feira (13), que terminou sem acordo. Na sexta-feira (9), os bancários já haviam recusado a outra proposta da Fenaban. A greve teve início na terça-feira passada (6).


A Fenaban não tem divulgado balanços diários de agências fechadas, mas informa que a população tem à sua disposição uma série de canais alternativos para realizar transações financeiras.


gifmeioDe acordo com o Banco Central, o país tem 22.676 agências bancárias instaladas, segundo último balanço do Banco Central.


Reivindicações

A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.


Os sindicatos alegam que a oferta não cobre a inflação do período e representa uma perda de 2,39% para o bolso de cada bancário. Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.


A Fenaban disse em nota que “o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa”.


Atendimento

Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) lembra que os clientes podem usar os caixas eletrônicos para agendamento e pagamento de contas (desde que não vencidas), saques, depósitos, emissão de folhas de cheques, transferências e saques de benefícios sociais.


Nos correspondentes bancários (postos dos Correios, casas lotéricas e supermercados), é possível também pagar contas e faturas de concessionárias de serviços públicos, sacar dinheiro e benefícios e fazer depósitos, entre outros serviços.


Greve passada

A última paralisação dos bancários ocorreu em outubro do ano passado e teve duração de 21 dias, com agências de bancos públicos e privados fechadas em 24 estados e do Distrito Federal. Na ocasião, a Fenaban propôs reajuste de 10%, em resposta à reivindicação de 16% da categoria.



Do G1

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