Embora não tivesse demonstrado sinais vitais
após isso, um exame post-mortem revelou a presença de partículas carbonizadas
Uma mulher indiana de 24 anos, identificada
como Rachna Sisodia, foi queimada até a morte em uma pira funerária horas após
os médicos terem erroneamente anunciado sua morte.
Seu prontuário afirmava que ela teria morrido
de uma infecção pulmonar. Então, a família se preparou para cremar o corpo da
jovem em uma região do estado de Uttar Pradesh. Seu marido, Devesh Chaudhary,
de 23 anos, tomou posse do corpo durante a madrugada e levou-o a uma funerária
a duas horas de distância do hospital, em Aligarh, onde começaram a queimá-lo
às 8 horas na manhã.
No entanto, de acordo com relatos, alguém
teria tirado a mulher da fornalha acreditando que ainda estivesse viva. Embora
não tivesse demonstrado sinais vitais após isso, um exame post-mortem revelou a
presença de partículas carbonizadas em sua traqueia e pulmões, o que indica que
ela estava respirando no momento em que entrou no forno.
Um porta-voz da polícia local afirmou que
“isso acontece quando alguém é queimado vivo. As partículas entram a partir da
respiração”. No entanto, “se uma pessoa está morta, tais partículas não podem
alcançar os pulmões ou traqueia e por isso os médicos concluíram que a morte
teria sido causada não por infecção pulmonar, mas um choque por ter sido
queimada viva”, explicou.
A polícia também disse estar levando em conta
as acusações de Kailash Singh, tio de Rachna, que alega que a jovem teria sido
sexualmente abusada pelo marido e outros 10 homens. Já o marido da vítima negou
as acusações e afirmou que a família de Rachna estaria tentando adquirir sua
propriedade por meio das acusações. Os médicos preservaram e entregaram à
polícia um pedaço de osso para a realização de testes de DNA, mas até o momento
os resultados ainda não foram disponibilizados.
Fonte: Jornal Ciência
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