O senador tucano tem 35% das intenções de
voto, e o ex-presidente Lula aparece em segundo, com 25%. Marina Silva vem em
terceiro, com 18%.
Pesquisa do Datafolha aponta que o senador
Aécio Neves do PSDB de Minas Gerais lidera com 35% das intenções de voto em
simulação de eleições para presidente, noticia o jornal Folha de São Paulo. Em
segundo lugar, 10 pontos atrás de Aécio, aparece o ex-presidente Lula do Partido
dos Trabalhadores.
A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente
Marina Silva (PSB), com 18% das intenções de voto, está em terceiro. O prefeito
do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), Eduardo Jorge (PV) e Luciana Genro
(PSOL) alcançaram 2% cada. No levantamento do Datafolha, 11% disseram que
votariam em branco, nulo ou em nenhum dos nomes apresentados. Outros 5% não
sabem em quem votar.
O instituto também fez uma simulação com o
nome de Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo, no lugar de Aécio.
Nesta hipótese, Lula e Marina Silva estão tecnicamente empatados em primeiro
lugar com 26% e 25%, respectivamente. O tucano Alckmin ficaria em terceiro
lugar com 20%. Paes e Luciana Genro alcançariam 3% cada um. Eduardo Jorge
ficaria com os mesmos 2% da simulação anterior. Brancos, nulos e nenhum somam
14%; e indecisos, 7%.
O Datafolha realizou 2.840 entrevistas na
quarta-feira na quinta. A margem de erro do levantamento é de dois pontos para
mais ou para menos.
Popularidade de Dilma
A presidente Dilma Rousseff quebrou o seu
próprio recorde de reprovação e chega ao final do primeiro semestre de seu
segundo mandato com a reprovação de 65% dos brasileiros, segundo pesquisa do
instituto Datafolha. Essa é a proporção de eleitores que considera o governo da
presidente como “ruim” ou “péssimo”. Essa taxa de reprovação só não é mais alta
do que os 68% atingidos pelo ex-presidente Fernando Collor de Mello poucos dias
antes do impeachment.
Mas, quando se leva em conta a margem de erro
de dois pontos para mais ou para menos, trata-se de um empate técnico. A
reprovação de Dilma chega a um patamar histórico no momento em que o Planalto
enfrenta uma série de eventos negativos, como a continuação da Operação Lava
Jato, que já prendeu o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e o risco da rejeição
das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União.
Além disso, apenas 10% dos eleitores pensam
que o governo da petista é “bom” ou “ótimo”. Na véspera de ser afastado da
Presidência, em 1992, Collor tinha 9% de aprovação, segundo o Datafolha. A
avaliação ruim da presidente se mantém em todos os diferentes níveis de renda.
Entre aqueles que têm renda salarial de até dois salários mínimos, 62% a
reprovam. Já entre os que recebem mais de 10 salários mínimos, essa taxa sobe
para 66%. Essa mesma tendência foi percebida nos recortes por idade e
escolaridade.
O levantamento do Datafolha foi feito com
2.840 pessoas em 174 municípios do país, nos dias 17 e 18 de junho – antes das
prisões dos executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez na décima quarta
fase da Operação Lava Jato.
Fonte: Veja
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