Ao pedir que o governador Robinson Faria
(PSD) fosse poupado, Consultor Geral do Estado foi hostilizado pelos estudantes
que participaram da audiência.
Mais uma rodada de debate. Nenhuma solução.
Assim foi a audiência pública convocada pelo deputado estadual George Soares
(PR) para achar uma solução em torno da greve deflagrada pelos professores da
Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). O impasse permanece.
Durante o debate, o reitor Pedro Fernandes,
representantes dos alunos e dos professores, cobraram providências do Governo
do Estado não só na implantação do plano de cargos, carreira e salários dos
professores, como também para a melhoria da estrutura ofertada aos a todos os alunos da instituição.
Representante do governo, o Consultor Geral
do Estado, Eduardo Nobre, disse que não há condições para atender as
reivindicações. Ele justificou que o Rio Grande do Norte está acima do limite
prudencial. O aumento, segundo frisou, desobedeceria a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Ao pedir que o governador Robinson Faria
(PSD) fosse poupado, Nobre foi hostilizado pelos estudantes que participaram da
audiência. A representante da categoria, Jaísa Lopes, ao tomar a palavra, fez
várias críticas ao governo. “Não queremos comissão, conversa ou promessa.
Queremos solução”, afirmou.
Membro da comissão de deputado que atua na
intermediação das negociações, George Soares disse que não se contentaria com o
resultado obtido. Ele disse que os parlamentares acompanharão a situação fiscal
do Estado para que, em seguida, volte a se reunir com o governo em busca de uma
solução.
“Nós fizemos nossa parte como poder
legislativo de intermediar o debate e buscar solução para o problema. O governo
disse que não tem condições de atender ao pedido dos professores. No entanto,
continuaremos buscando o consenso, um denominador comum. Hoje não foi possível.
Então, o trabalho neste sentido vai continuar”, declarou George.
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