Dentro desse Plano está previsto o envio de
um grupo especial para atuar diretamente na redução dos Crimes Violentos Letais
Intencionais.
Atendendo a um pedido do governador Robinson
Faria, o Ministério da Justiça decidiu durante o 4º Encontro do Pacto
Integrador de Segurança Pública Interestadual e a 64ª Reunião do Colégio
Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), em Goiás, que o Rio
Grande do Norte, juntamente com Sergipe e Rio Grande do Sul, será um dos
primeiros Estados beneficiados com o Plano Nacional de Segurança Pública, que
deverá ser iniciado ainda neste ano.
Durante o encontro, em que participou o
secretário da Segurança do RN, Caio Bezerra, o ministro da Justiça e Cidadania,
Alexandre de Moraes, apresentou o Plano Nacional de Segurança Pública com as
metas que serão prioridades, entre elas a redução de homicídios, dos casos de
violência contra a mulher, além da racionalização do sistema penitenciário,
proteção das fronteiras do país e o combate ao tráfico de drogas. “É necessário
uma mudança no sistema penitenciário, mas não só uma mudança legislativa, mas
uma mudança cultural, administrativa, de financiamento”, afirmou.
Dentro desse Plano está previsto o envio de
um grupo especial para atuar diretamente na redução dos Crimes Violentos Letais
Intencionais (CVLIs), composto por policiais militares, civis e peritos
criminais. A chegada desse grupo especial se somará aos demais militares da
Força Nacional que já estão atuando no Rio Grande do Norte desde o dia 13 de
setembro.
No discurso, ele falou sobre parcerias com os
poderes estaduais e municipais, como medidas preventivas para diminuir os
índices de criminalidade, em especial a violência contra mulher. “Há vários
pontos em que, por exemplo, uma iluminação melhor ou o fechamento
administrativo de bares que não têm regularidade, solucionam mais homicídios do
que muita investigação”, diz.
“O Plano Nacional de Segurança Pública prevê
o aumento das operações transnacionais para combater o narcotráfico, os
tráficos de armas e de pessoas, e o contrabando, que se dará através de
fiscalização mais inteligente, seja com instrumentos tecnológicos novos, seja
com a cooperação maior entre a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, as
polícias locais e as forças armadas”, destacou o secretário Caio Bezerra.
O governador de Goiás, Marconi Perillo,
ressaltou a necessidade de uma política nacional integrada e a vinculação de
recursos para o setor, a exemplo do que ocorre para a saúde e a educação. “Está
na hora de termos um fundo para a segurança pública e uma Proposta de Emenda
Constitucional (PEC) que vincule os recursos para a área. É preciso que a União
coloque recursos e que os municípios também participem dessa responsabilidade”,
afirma
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