Ele é suspeito de receber propina para a concessão
de obras públicas. Juiz Marcelo Bretas ainda determinou a prisão preventiva de
outras 7 pessoas.
A Polícia Federal prendeu, na manhã desta
quinta (17), o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral sob a acusação de
cobrança de propina em contratos com o poder público. O ex-governador foi alvo
de dois mandados de prisão preventiva, um expedido pelo juiz Marcelo Bretas, da
7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, e outro pelo juiz Sergio Moro, em Curitiba.
Além de Cabral, outras nove pessoas tinham sido presas até as 7h30.
A ação tem o objetivo de investigar o desvio
de recursos públicos federais em obras realizadas pelo Governo do Estado do Rio
de Janeiro, cujo prejuízo estimado é superior a R$ 220 milhões.
Além de Cabral, até as 8h15 tinham sido
presos preventivamente: Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho (ex-secretário
de governo do RJ); Hudson Braga (ex-secretário de obras); Carlos Emanuel de
Carvalho Miranda; Luiz Carlos Bezerra; Wagner Garcia; José Orlando Rabelo; Luiz
Paulo Reis. E foram cumpridos mandados de prisões temporárias expedidos contra
Paulo Fernando Magalhães Pinto e Alex Sardinha da Veiga.
Uma das operações é a Calicute, considerada
um braço da Operação Lava-Jato no Rio, que tem como base a delação premiada do
empresário Fernando Cavendish. A esposa de Cabral, Adriana Ancelmo, também é
alvo de condução coercitiva por essa operação. A outra ação é da Lava-Jato, que
teve como base a delação da Andrade Gutierrez e da Carioca Engenharia.
Por volta das 6h50, um carro saiu da garagem
do ex-governador e muitas pessoas que estavam na porta tentaram invadir o local
e gritavam pela prisão dele. Para sair do local, a polícia chegou a jogar spray
de pimenta.
Ao todo, a Operação Calicute visa cumprir 38
mandados de busca e apreensão, 8 de prisão preventiva, dois de prisão
temporária e 14 conduções coercitivas.
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