Temer falou sobre a crise do governo com a
saída do ministro Geddel Vieira Lima em entrevista coletiva no Palácio do
Planalto.
O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou
considerar indignas as supostas gravações feitas pelo ex-ministro da Cultura
Marcelo Calero de conversas mantidas entre os dois sobre o ex-ministro da
Secretaria de Governo da Presidência da República Geddel Vieira Lima (PMDB),
que pediu demissão nesta última sexta-feira, 25 de novembro.
"Eu, com toda franqueza, acho gravar
clandestinamente é sempre algo desarrazoável, quase indigno. Eu diria mesmo
indigno", disse Temer neste domingo (27) durante entrevista coletiva
realizada no Palácio do Planalto.
Calero teria feito gravações de conversas
mantidas com Temer sobre o episódio em que ele acusa Geddel de tê-lo
pressionado pela liberação da obra de um edifício no qual Geddel tinha um
apartamento em Salvador.
"Se gravou, eu espero que essa gravação
venha logo à luz. Por que os senhores sabem, sou cuidadoso com as palavras.
Jamais diria algo inadequado", disse Temer.
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