No julgamento, por 2 votos a 1, os desembargadores
da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) mantiveram a
decisão da primeira instância
A Segunda Instância da Justiça Federal em
Brasília decidiu nesta terça-feira, 18, manter a prisão do ex-ministro do
Turismo Henrique Eduardo Alves. Ele foi preso no mês passado pela Polícia
Federal (PF) em Natal em dois desdobramentos da Lava Jato. Contra ele, há dois
pedidos de prisão preventiva. O julgado hoje diz respeito à ordem de prisão que
foi decretada pelo juiz federal Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal em
Brasília.
A decisão foi motivada por um pedido de
habeas corpus protocolado pela defesa do ex-ministro. No julgamento, por 2
votos a 1, os desembargadores da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da
1ª Região (TRF1) mantiveram a decisão da primeira instância.
Alves é suspeito de participar de desvios nas
obras de construção da Arena das Dunas, em Natal, uma das sedes da Copa do
Mundo de 2014. As fraudes somariam R$ 77 milhões, segundo o Ministério Público
Federal (MPF).
O ex-ministro também é investigado por
suspeita de ocultar R$ 20 milhões em contas no exterior. Os recursos seriam
provenientes da atuação de um grupo liderado pelo ex-presidente da Câmara dos
Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que teria atuado em fraudes nas
vice-presidências de Fundos e Loterias e de Pessoas Jurídicas da Caixa
Econômica Federal.
Agência Brasil
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