Em entrevista a uma emissora de rádio de
Natal, o senador potiguar defende o primo Henrique Alves, que está preso, e diz
ele falta ao PMDB do Rio Grande do Norte. Garibaldi acredita que o partido terá
condições de se recuperar para as eleições 2018
O senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) deu
mostras de que ainda não perdoou as declarações do senador Renan Calheiros,
quando em discussão motivada pela reforma trabalhista citou a prisão do
ex-ministro e primo de Garibaldi, Henrique Alves.
Veja AQUI os vídeos do bate-boca de Garibaldi
com Renan no plenário do Senado.
Ao Jornal das Seis, da 96FM de Natal,
Garibaldi afirmou que Renan foi “absolutamente desrespeitoso” com ele.
Veja a declaração na íntegra:
“Eu acho que foi absolutamente desrespeitoso
com um colega dele. Achei que ele se excedeu mais quando se referiu a Henrique.
Nas circunstâncias em que Henrique se encontra, ele foi covarde, absolutamente
covarde.”
Garibaldi Alves também falou sobre a situação
do primo e ex-ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves. Para o senador,
houve excesso na prisão.
“Houve um excesso em relação à prisão dele.
Ele está preso há mais de 40 dias e poderia estar em casa, como muitos estão
respondendo.”
Garibaldi afirmou ainda que acredita na
inocência do primo.
“Claro que acredito e acho que vai se fazer justiça
a ele nas instâncias jurídicas, às quais ele está recorrendo.”
obre a situação do PMDB local, que passou
para o comando do deputado federal Walter Alves, após a prisão de Henrique, o
senador potiguar abriu o jogo:
“Eu nao vou dizer que a situação do PMDB não
é dificil porque eu não quero tapar o sol com a peneira. O fato de Henrique, no
momento, estar vivendo essa circunstância faz muita falta ao PMDB.”
Neste momento, o jornalista Robson Carvalho
lembrou que Henrique era considerado o operador do partido no estado, buscando
recursos para apoiar os candidatos da legenda. Foi quando o senador o
interrompeu e falou:
“Sobre essa história de operador, é preciso
fazer uma distinção. Qualquer um parlamentar se dirigiu a uma empresa para
pedir apoio financeiro. O que está havendo é que estão confundindo,
criminalizando isso, quando na época não era considerado um crime.”
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