Segundo Central de Transplantes, mais de 40%
das famílias de potenciais doadores não liberam os órgãos. Fatores culturais
estão entre fatores de recusa.
O Rio Grande do Norte tem 296 pacientes na
lista de espera por um transplante. Desse total, 151 aguardam por novos rins.
Os dados foram divulgados pela coordenadora da Central de Transplantes do
Estado, Raissa de Medeiros Marques, durante uma audiência pública realizada
nesta terça-feira (11), na Assembleia Legislativa.
O evento marcou o lançamento da campanha “Doe
órgãos. Salve vidas”, que visa conscientizar a população sobre a importância de
doar órgãos. Segundo a Central de Transplantes, mais de 40% das famílias de
potenciais doadores de órgãos se recusa a liberar os procedimentos para que os
órgãos salvem outra vida.
“A principal causa apontada de recusa das
famílias à doação é o desconhecimento em vida do desejo de doar seus órgãos por
parte do falecido, bem como outros fatores culturais, religiosos. Para rever
essa realidade, são necessários apenas dois passos. O primeiro passo é, seja um
doador. O segundo, avise a sua família”, explica a coordenadora.
No primeiro quadrimestre de 2017 foram feitos
100 transplantes, superando os 65 procedimentos registrados pelo estado no
mesmo período do ano passado. Atualmente, transplantes de rim e córnea são
feitos em unidades potiguares. Até o ano passado também se transplantava medula
óssea.
Depois do transplante renal, os mais
aguardados são de córnea e medula óssea, com 123 e 22 pacientes,
respectivamente.
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