Ministério Público lista automóveis de luxo,
apartamentos, terrenos em praia, empreiteira e clínicas. Tudo com dinheiro do
trafico.
O comando do tráfico de drogas na Favela do
Mosquito deu a Joel Rodrigues da Silva, conhecido como Joel do Mosquito, um
patrimônio composto por automóveis de luxo, apartamentos, terrenos em praias,
uma empreiteira e duas clínicas de estética no Rio Grande do Norte. A lista dos bens de Joel - que foi encontrado
morto no último sábado (10) na Cadeia Pública de Natal - está na denúncia feita
pelo Ministério Público após a prisão do acusado de tráfico de drogas na
operação Citronela no dia 25 de setembro.
O patrimônio, segundo o órgão ministerial,
soma R$ 2 milhões.
Apesar de comandar o tráfico de drogas na
Favela do Mosquito, que fica no bairro das Quintas, na Zona Oeste de Natal,
Joel morava no bairro Pitimbú, na Zona Sul da capital. Durante a prisão dele,
foram apreendidos no local R$ 102 mil em espécie, além de dólares, pesos
argentinos, guaranis paraguaios, 35 celulares e dezenas de jóias. Na garagem
estavam um Honda Civic, um Toyota Corolla e um Celta.
Quanto ao patrimônio do investigado, o MP
cita o uso de três empresas usadas para lavar dinheiro do tráfico: duas
unidades do Centro de Estética Rodrigues, a empreiteira Building Serviços de
Construção e Cafeteria da Terra. Esta última era gerenciada pelo irmão de Joel,
Eduardo Rodrigues, também preso e denunciado na operação Citronela.
Estão inclusos na lista de bens apartamentos
na Zona Sul e em Nova Parnamirim, na Grande Natal; casas na Zona Norte da
capital; uma casa na praia de Búzios, no litoral Sul; seis lotes em um
condomínio de luxo na praia de Muriú, no litoral Norte; e um terreno em São
Gonçalo do Amarante.
Uma das negociações encaminhadas por Joel era
a construção de 300 casas no município de Pureza, na região Leste potiguar,
investimento descoberto em uma das interceptações telefônicas feitas durante as
investigações.
O Ministério Público ressalta na denúncia que
o investigado não possuía emprego formal e conclui que todos os bens citados
foram adquiridos com dinheiro do tráfico de drogas.
De Fato
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