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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Abertura da JMJ reuniu cerca de 1 milhão de pessoas na Praia de Copacabana

Rio de Janeiro- A missa de abertura da Jornada Mundial da Juventude reuniu cerca de 1 milhão de fiéis na Praia de Copacabana na noite de ontem (23), divulgou a organização do evento católico. Pela estimativa da Polícia Militar, a cerimônia religiosa contou com a presença de 400 mil pessoas.
Um vento frio e uma chuva fina não diminuíram o ânimo dos fiéis. Eles acompanharam toda a celebração e participaram da comunhão. De acordo com os organizadores, cerca de 600 mil hóstias foram distribuídas.

O final da celebração, por volta das 21h, foi um dos momentos em que a chuva ficou mais intensa. Para se proteger, a maior parte dos jovens recorreu a capas, muitas vendidas por ambulantes que circulavam entre os peregrinos.

Após a missa, os Correios lançaram o selo comemorativo da visita do papa Francisco. Ele traz o rosto do pontífice ao lado da paisagem do Rio de Janeiro, além da bandeira brasileira e do símbolo da JMJ.

O secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, representou o papa no lançamento do selo. Ele estava acompanhado do arcebispo do Rio, dom Orani Tempesta, e do presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Wagner Pinheiro de Oliveira.

Ao deixar a Praia de Copacabana, os fiéis enfrentaram filas para embarcar nos ônibus e nas estações do metrô, de onde os trens partiam lotados.

O Centro de Operações da prefeitura informou que somente depois das 23h foi liberada a Rua Barata Ribeiro, em Copacabana, altura da Rua Rodolfo Dantas, onde os peregrinos deixavam a Praia de Copacabana, após a abertura oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), com show de artistas católicos e a missa.

A rua precisou ser interditada, pouco depois das 21h, devido ao grande volume de pedestres que se dirigiam para a Estação Cardeal Arcoverde do metrô. No momento, o trânsito apresenta retenção na região de Copacabana. Os trens urbanos também circulam lotados agora à noite, com um movimento bem acima do normal.
Vinícius Lisboa e Douglas Corrêa
Repórteres da Agência Brasil

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