O
que era para ser mais um dia com protestos da revolta do Busão virou vandalismo
e selvageria. Manifestantes transformaram Natal em uma verdadeira praça de
guerra e promoveram quebra-quebra em vários locais, sobretudo na Zona Leste da
capital. Bancos, estabelecimentos comerciais, prédios residenciais, veículos de
comunicação, colégios foram alvos das ações dos baderneiros. Duas pessoas foram
presas.
O
protesto começou por volta das 16h, na tradicional parada do circular próximo
ao Via Direta. De lá, cerca de 200 manifestantes seguiram em direção a BR-101,
fechando em seguida os dois sentidos da rodovia federal. Depois de cerca de 30
minutos, em uma plenária, decidiram caminhar até a Câmara Municipal de Natal. O
grupo reuniu cerca de 1000 mil pessoas, seguiu pela BR-101, subiu o viaduto do
Quarto Centenário e chegou a avenida Romualdo Galvão. O percurso até a Câmara foi
de aproximadamente seis quilômetros.
A Polícia acompanhou tudo fazendo uso de 300 policiais para garantir a segurança e a ordem da manifestação. O helicóptero Potiguar 1 também monitorava as ações. Até às 18h, apenas uma pessoa havia sido detida. Segundo a Secretaria de Seguraça Pública, o manifestante estava direcionando feixe de laser para o helicópetro Potiguar I. O rapaz foi identificado e conduzido à Delegacia de Plantão da Zona Sul.
Ao chegar a avenida Romualdo Galvão, alguns manifestantes atiraram pedras contra os tapumes da obra que cerca o Arena das Dunas e tentaram derrubá-los, mas não obtiveram êxito. Era o primeiro sinal de que os protestos não acabariam bem. Depois de passarem pela Romualdo Galvão, os manifestantes seguiram pela Amintas Barros e em seguida voltaram a Hermes da Fonseca. Motoristas e motociclistas, a pedidos dos manifestantes, promoveram buzinaço em apoio ao movimento. Em frente ao Midway, houve o primeiro ponto de conflito. Uma bomba foi atirada contra os policiais, que revidaram disparando balas de borracha. Contudo, apesar do clima tenso, logo o conflito foi dissipado.
Os estudantes seguiram em caminhada pela Hermes da Fonseca e no trajeto alguns deles chegaram a arrancar placas de sinalização de trânsito e atirar pedras contra estabelecimentos comerciais. Vândalos travestidos de manifestantes ainda atiraram pedras contra a fachada da rádio 95FM. Em alguns momentos, a polícia atirou bombas de efeito moral.
A Polícia acompanhou tudo fazendo uso de 300 policiais para garantir a segurança e a ordem da manifestação. O helicóptero Potiguar 1 também monitorava as ações. Até às 18h, apenas uma pessoa havia sido detida. Segundo a Secretaria de Seguraça Pública, o manifestante estava direcionando feixe de laser para o helicópetro Potiguar I. O rapaz foi identificado e conduzido à Delegacia de Plantão da Zona Sul.
Ao chegar a avenida Romualdo Galvão, alguns manifestantes atiraram pedras contra os tapumes da obra que cerca o Arena das Dunas e tentaram derrubá-los, mas não obtiveram êxito. Era o primeiro sinal de que os protestos não acabariam bem. Depois de passarem pela Romualdo Galvão, os manifestantes seguiram pela Amintas Barros e em seguida voltaram a Hermes da Fonseca. Motoristas e motociclistas, a pedidos dos manifestantes, promoveram buzinaço em apoio ao movimento. Em frente ao Midway, houve o primeiro ponto de conflito. Uma bomba foi atirada contra os policiais, que revidaram disparando balas de borracha. Contudo, apesar do clima tenso, logo o conflito foi dissipado.
Os estudantes seguiram em caminhada pela Hermes da Fonseca e no trajeto alguns deles chegaram a arrancar placas de sinalização de trânsito e atirar pedras contra estabelecimentos comerciais. Vândalos travestidos de manifestantes ainda atiraram pedras contra a fachada da rádio 95FM. Em alguns momentos, a polícia atirou bombas de efeito moral.
O
momento mais tenso no entanto, aconteceu na chegada do grupo a sede do
legislativo. Alguns manifestantes atiraram pedras e bombas no Batalhão de
choque, que revidou com bombas de efeito moral e balas de borracha. A multidão
foi dispersa, houve corre-corre e gritaria. Revoltados, manifestantes saíram
quebrando vidraças e saqueando lojas próximo ao local e ainda arremessando
lixeiras nas ruas. Ônibus foram apedrejados na avenida Deodoro da Fonseca.
O quebra-quebra a partir daí foi generalizado. Equipes de imprensa também foram
agredidas no protesto. Uma câmera da Inter TV Cabugi (afiliada Globo) foi
pichada. O mesmo aconteceu com um carro da TV Tropical (Record). Prédio da 95
FM foi alvo de pedradas. Programa jornalístico que estava sendo veiculado ficou
fora do ar por alguns minutos e os profissionais tiveram que deixar os
estúdios.
Em ações totalmente de vandalismo, os manifestantes seguiram a quebradeira pela cidade. Já na avenida Rio Branco, no centro, vidraças de agências bancárias foram quebradas e uma banca de revistas foi alvo dos bandidos. Eles tentaram ater fogo no comércio. A Central do CIdadão e o banco Bradesco também foram quebrados. Já por volta das 20h30, perto dos protestos terminarem, o palácio Felipe Camarão, sede do governo municipal, também foi alvo dos marginais.
Os estudantes querem, dentre outras coisas, melhorias nos transportes públicos e passe livre para estudantes e desempregados.
OAB
A Ordem dos Advogados do Brasil foi muito questionada durante as manifestações. Vários jornalistas cobraram a presença do órgão nos atos de vandalismo, diante de tudo que os baderneiros estavam danificando na cidade e também as ameaças contra a imprensa. Ontem, o órgão seguiu até a Câmara e saiu em defesa dos manifestantes, inclusive seis advogados seguiram até a Delegacia de Plantão da Zona Sul para acompanhar um rapaz que havia sido preso.
Depois de muita pressão, o órgão se pronunciou na Internet. "A violência na manifestação de ontem, 19, se equipara à arbitrariedade estatal de quinta-feira 18. OAB/RN repudia tais atos com a mesma convicção de sempre", limitou-se a dizer via rede social.
A Ordem dos Advogados do Brasil foi muito questionada durante as manifestações. Vários jornalistas cobraram a presença do órgão nos atos de vandalismo, diante de tudo que os baderneiros estavam danificando na cidade e também as ameaças contra a imprensa. Ontem, o órgão seguiu até a Câmara e saiu em defesa dos manifestantes, inclusive seis advogados seguiram até a Delegacia de Plantão da Zona Sul para acompanhar um rapaz que havia sido preso.
Depois de muita pressão, o órgão se pronunciou na Internet. "A violência na manifestação de ontem, 19, se equipara à arbitrariedade estatal de quinta-feira 18. OAB/RN repudia tais atos com a mesma convicção de sempre", limitou-se a dizer via rede social.
De Fato/Da redação Natal Fotos: Gerson de
Castro
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