Peemedebista foi acusado por propina de pelo
menos R$ 2,7 mi da Andrade Gutierrez, referente as obras do Complexo
Petroquímico do Rio de Janeiro, da Petrobrás
O ex-governador do Rio Sérgio Cabral
(PMDB-RJ) foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 14 anos e 2 meses de
prisão por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. O
peemedebista foi acusado por propina de pelo menos R$ 2,7 milhões da
empreiteira Andrade Gutierrez, entre 2007 e 2011, referente as obras do
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), da Petrobrás. O magistrado
fixou o regime fechado para o início de cumprimento da pena.
“Entre
os crimes de corrupção e de lavagem, há concurso material, motivo pelo qual as
penas somadas chegam a catorze anos e dois meses de reclusão, que reputo
definitivas para Sergio de Oliveira Cabral Santos Filho”, decretou Moro.
A ex-primeira-dama Adriana de Lourdes Ancelmo
foi absolvida ‘das imputações de crimes de corrupção passiva e de lavagem de
dinheiro por falta de prova suficiente de autoria ou participação’.
O juiz Moro condenou ainda o ex-secretário do
governo do peemedebista Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho – 10 anos e 8
meses – e o ‘homem da mala’ Carlos Miranda – 10 anos – por corrupção e lavagem
de dinheiro.
O magistrado decretou, ’em decorrência da
condenação pelo crime de lavagem’ a interdição de Sérgio Cabral, Wilson Carlos
e Carlos Miranda ‘para o exercício de cargo ou função pública ou de diretor,
membro de conselho ou de gerência das pessoas jurídicas referidas no artigo 09º
da mesma lei pelo dobro do tempo da pena privativa de liberdade’.
Agência Estado
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