Em resposta, senador potiguar afirmou não ter
viabilizado liberação do Banco Nacional do Desenvolvimento para
construção da praça; doações, segundo ele, foram legais
O jornal Folha de S. Paulo voltou a citar
propina de R$ 500 mil ao senador potiguar José Agripino Maia (DEM) quando no
processo de construção da Arena das Dunas, um dos 12 estádios construídos no
país para receber a Copa do Mundo de 2014 e que recebeu quatro jogos do Mundial
naquele ano.
Segundo a publicação, delatores da OAS
afirmam terem pago o valor acima citado ao senador democrata em troca de ajuda
na liberação de financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). A
Arena, que quando lançada tinha custo de construção orçado em R$ 350 milhões,
acabou sendo finalizada com nada menos que R$ 417 milhões. Ou seja, R$ 67
milhões acima do previsto.
De acordo com a publicação desta
segunda-feira 05 da Folha, 10 dos 12 equipamentos construídos para a Copa estão
com suspeita de corrupção. Apenas a Arena da Baixada, de propriedade do Atlético-PR,
e o Beira-Rio, de propriedade do Internacional, não foram citados em nenhuma
delação.
Outro lado
Em resposta as acusações dos delatores na
época em que o assunto veio a tona pela primeira vez, o senador José Agripino
negou ter viabilizado a situação com o governo federal alegando ser, na época,
opositor à gestão da presidente Dilma Rousseff e do Partido dos Trabalhadores
(PT), representado pela mesma. “As doações foram legais e registradas”,
concluiu.
Hoje foi o Henrique, amanhã pode ser a vez do jajá.
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