Senador se preocupa pelo ex-ministro do
Turismo, uma vez que se trata de uma figura pública com grande
representatividade na política potiguar
O senador José Agripino Maia (DEM) se
pronunciou a respeito da prisão do ex-ministro do Turismo e ex-presidente da
Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), afirmando que vê a
situação “com grande preocupação”. Henrique foi preso como resultado de um
desdobramento da Operação Lava Jato, juntamente ao ex-deputado Eduardo Cunha
(PMDB) e o secretário de Obras Públicas de Natal, Fred Queiroz.
Agripino, que está sendo investigado pelo
Supremo Tribunal Federal em razão das declarações prestadas pelo delator Ariel
Parente Costa, ex-executivo da Odebrecht, lamentou a prisão de Henrique Alves,
explicando que sua posição se dá em virtude da figura que o ex-ministro do
Turismo representa não apenas para o Rio Grande do Norte, mas também para o Brasil.
“Vejo com grande preocupação e lamento o
ocorrido. O ex-deputado Henrique Alves é uma figura pública proeminente do
estado do Rio Grande do Norte. Por isso, me preocupo por ele – pelo fato da
figura pública que ele representa, pela sua história e sua dignificação
política”, falou Agripino em contato com a reportagem do Agora Jornal.
O senador, contudo, não quis se pronunciar se
acredita, ou não, na inocência de Henrique. Agripino disse que apenas espera
que o processo siga seu curso e que a Justiça cumpra seu papel. “Esse é um
processo em curso, e vou preferir não me manifestar quanto a este assunto, ele
seja ou não culpado. O processo é que vai gerar esclarecimentos”, declarou.
Enquanto espera pela ação da Justiça,
Agripino também precisa lidar com seus próprios imbróglios. Em inquérito do
STF, datado de 4 de abril de 2017, o ministro Edson Fachin escreve que “são
narrados (por Ariel Parente), repasses financeiros não contabilizados pela
Odebrecht nas somas de R$ 100 mil” a campanhas eleitorais do senador que, por
sua vez, afirmou desconhecer qualquer irregularidade no que chamou de “doações
lícitas” e “sem interferência de terceiros”.
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