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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Solidariedade...Alvo de inquérito no Supremo, José Agripino diz que lamenta prisão de Henrique!

Senador se preocupa pelo ex-ministro do Turismo, uma vez que se trata de uma figura pública com grande representatividade na política potiguar
O senador José Agripino Maia (DEM) se pronunciou a respeito da prisão do ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), afirmando que vê a situação “com grande preocupação”. Henrique foi preso como resultado de um desdobramento da Operação Lava Jato, juntamente ao ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) e o secretário de Obras Públicas de Natal, Fred Queiroz.

Agripino, que está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal em razão das declarações prestadas pelo delator Ariel Parente Costa, ex-executivo da Odebrecht, lamentou a prisão de Henrique Alves, explicando que sua posição se dá em virtude da figura que o ex-ministro do Turismo representa não apenas para o Rio Grande do Norte, mas também para o Brasil.

“Vejo com grande preocupação e lamento o ocorrido. O ex-deputado Henrique Alves é uma figura pública proeminente do estado do Rio Grande do Norte. Por isso, me preocupo por ele – pelo fato da figura pública que ele representa, pela sua história e sua dignificação política”, falou Agripino em contato com a reportagem do Agora Jornal.

O senador, contudo, não quis se pronunciar se acredita, ou não, na inocência de Henrique. Agripino disse que apenas espera que o processo siga seu curso e que a Justiça cumpra seu papel. “Esse é um processo em curso, e vou preferir não me manifestar quanto a este assunto, ele seja ou não culpado. O processo é que vai gerar esclarecimentos”, declarou.

Enquanto espera pela ação da Justiça, Agripino também precisa lidar com seus próprios imbróglios. Em inquérito do STF, datado de 4 de abril de 2017, o ministro Edson Fachin escreve que “são narrados (por Ariel Parente), repasses financeiros não contabilizados pela Odebrecht nas somas de R$ 100 mil” a campanhas eleitorais do senador que, por sua vez, afirmou desconhecer qualquer irregularidade no que chamou de “doações lícitas” e “sem interferência de terceiros”.

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