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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Repercussão...Deputados divergem sobre legado de Robinson na segurança pública do RN!

Fernando Mineiro, Kelps Lima, Souza Neto e Galeno Torquato; tem opiniões distintas
A avaliação do governador Robinson Faria (PSD) sobre os investimentos realizados pela sua administração e a gestão empenhada na área de segurança pública seguem rendendo manifestações públicas de figuras importantes da política estadual. Desta vez, quem emitiram pareceres sobre o posicionamento do governador foram os deputados Fernando Mineiro (PT), Kelps Lima (SD) e Galeno Torquato (PSD), dos quais dois são oposição e um, situação.
Na ótica do deputado petista Fernando Mineiro, o governador vem fazendo uma auto avaliação muito distante da realidade, uma vez que os números de violência estão crescendo com o passar dos anos e, em 2017, antes mesmo de se completar seis meses, o estado já registrava mais de 1 mil homicídios.

“Eu acho que quando ele falou em deixar um legado na segurança pública do Rio Grande do Norte, faltou acrescentar a palavra ‘negativo’ entre a frase. Acho que essa auto avaliação que está sendo feita foge bastante da realidade que vivemos. De qualquer modo, torço muito para que ele consiga de fato deixar um legado bom, mas percebemos que pelo andar da carruagem vai ser muito difícil. Acho que seria mais sensato para ele reconhecer o momento e pensar em soluções”, disse ao Agora Jornal.

Quem pensa parecido com Mineiro é o deputado do Solidariedade Kelps Lima. Para ele, Robinson ”perde a nossa da realidade” ao falar que seu governo deixará um legado positivo na segurança pública do estado, e para embasar sua opinião, citou os altos índices que vão de encontro ao pronunciamento do chefe do executivo estadual.

“Eu vejo da seguinte maneira: ou o governador está mentindo ou perdeu completamente a noção da realidade. Se for o segundo caso, devemos ficar muito preocupados. Está muito claro que não existe legado positivo. O RN hoje soma um maior número de assassinatos, maior número de fugas, maior número de mortes em presídios, maior rebelião já registrada em solo potiguar, etc.”, contou.

“São situações que comprovam o caos na segurança do Estado. Isso sim é um legado, mas um legado negativo. Se ele acredita no que ele falou, nós que moramos aqui estamos numa situação muito complicada. Afinal, se o governador crê que sua gestão, diante de tudo que vem acontecendo, ainda assim vai deixar algo de positivo para o RN, prova que está completamente fora de noção”, concluiu Kelps.

A reportagem do Agora Jornal também ouviu o deputado Souza Neto (PHS) acerca das declarações de Robinson. Diferentemente dos opositores, Souza preferiu não atacar a gestão estadual do pessedista e deixou que as avaliações quanto a eficácia da segurança no Estado sejam feitas pela própria população, que está diariamente usufruindo dos serviços.

“Segurança é algo sistêmico, que engloba não apenas polícia nas ruas, mas inteligência, unidades prisionais, saúde pública, ação social e educação. Vejo como uma situação bastante complexa. Quem melhor poderá julgar o governo é o cidadão, não só atualmente como também depois que o governador encerrar seu mandato”, pontuou.

Do lado do governador, o deputado Galeno Torquato (PSD), membro bancada governista na Assembleia Legislativa, disse que Robinson não mente quando fala em deixar legado positivo no RN no setor de segurança. Para embasar sua declaração, citou a reforma feita recentemente na Penitenciária Estadual de Alcaçuz e a promoção de policiais realizada nos últimos no Estado, além dos sucessivos investimentos em tecnologia que visam, sobretudo, equipar ainda mais o sistema do Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) potiguar.

“Ele tem mantido a questão da segurança pública como uma prioridade do seu Governo. Realizou recentemente uma grande reforma em Alcaçuz, mudando a face daquele equipamento prisional. Realizou ainda a maior promoção de policiais, além de investir em equipamentos e tecnologia para o Ciosp. Claro que existe ainda muito trabalho a ser feito. O Rio Grande do Norte, assim como o restante do país, tem sofrido com o aumento da violência, mas o governador tem feito o dever de casa e certamente seu Governo deixará uma grande contribuição para a segurança do RN”, cravou.


As declarações de Robinson Faria sobre deixar um legado positivo no Rio Grande do Norte foram dadas com exclusividade ao Agora Jornal durante a assinatura da ordem de serviço para obras de saneamento em São Miguel do Gostoso. Na oportunidade, o governador disse: “O governo que mais teve políticas públicas para a segurança foi o meu. As críticas até me desafiam, mas eu tenho a consciência aberta. Depois dos quatro anos do meu mandato, virá o julgamento e o povo verá que o meu governo deixou um legado na segurança”, assinalou.

Agora RN

Um comentário:

  1. 28/jun./2017ás 18:25Publicado por Robson Pires na categoria
    Notas
    Sexto suplente poderá assumir vaga de Dison na AL
    Se o líder do governo do Estado na Assembleia Legislativa, deputado estadual Dison Lisboa (PSD) for afastado do cargo pela Justiça, o candidato a deputado estadual em 2014 Jamilton Alves Ribeiro será o seu substituto.
    Jamilton é empresário em Alto do Rodrigues e ficou na sexta suplência da coligação Liderados pelo Povo III (PSD, PP, PEN, PRTB e PTC).
    O primeiro suplente André Luiz Fernandes da Fonseca era do PSD e filiou-se ao PRB para sair vice-candidato a prefeito de Macau, deixando a coligação a quem o mandato pertence (Coligação Liderados pelo Povo III).
    O segundo suplente, José Amazan da Silva, do PSD, foi eleito prefeito de Jardim do Seridó e assumiu o cargo.
    O terceiro suplente, Luiz Gomes, do PEN teve suas contas de campanha desaprovadas.
    O quarto suplente, Irandi Gargia de Araújo, do PC do B, desfiliou-se do PTC e foi candidato a vereador em Parnamirim na eleição passada.
    … E o quinto suplente, Cleudo Martins Lopes, desligou-se do PP e filiou-se ao PHS.
    … Logo a conduta de infidelidade partidária, pelos suplentes, materializou-se quando os mesmos desfiliaram-se dos respectivos partidos e ingressaram nos atuais.
    … A conduta desses suplentes é qualificada como ‘infidelidade partidária‘, com exceção do terceiro suplente que teve sua prestação de contas desaprovada pela justiça eleitoral.

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