Órgão não terá recursos suficientes para
realizar as eleições municipais de outubro
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE), Gilmar Mendes, adverte que o órgão não terá recursos suficientes para
realizar as eleições municipais de outubro e que, diante da situação, pediu
cerca de R$ 250 milhões adicionais ao Ministério do Planejamento para
complementar o orçamento da corte. Segundo o ministro, a quantia prevista para o
pleito deste ano era de R$ 750 milhões. No entanto, por causa dos cortes no
orçamento do ano passado, o valor repassado à Justiça Eleitoral foi cerca de
30% menor que o desejado.
Gilmar afirmou que já conversou com o novo
ministro do Planejamento, Romero Jucá, sobre o assunto e que o peemedebista se
disse disposto a ajudar, mas que ainda estava tomando pé da situação. "Nós
não podemos adiar as eleições. Elas já estão marcadas, e não podemos correr
nenhum risco. Isso envolve contratos, fabricação de urnas, reparação de
equipamentos", afirmou.
Fundo Partidário
O ministro destacou que grande parte do
dinheiro liberado para a Justiça Eleitoral teve como destino o Fundo
Partidário, que saltou de cerca de R$ 200 milhões para mais de R$ 800 milhões
este ano. "Estive duas vezes com Jucá, que está indicando uma solução. O
que houve é que, no aperto geral das contas, manteve-se o número pedido pelo
TSE, mas o fundo partidário sofreu aumento significativo", disse.
Gilmar tomou posse como presidente do TSE na
semana passada, mas disse que já vinha conversando sobre o assunto com o seu
antecessor no posto, o ministro Dias Toffoli. No ano passado, no período em que
foi anunciado o contingenciamento, a Justiça Eleitoral afirmou que o corte
poderia inviabilizar a realização das eleições municipais, que estão marcadas
para o dia 2 de outubro. Pela estimativa do TSE, deverão concorrer aos cargos
de prefeito e vereador mais 550 mil pessoas em todo o País.
Fonte: ASSESSORIA DE IMPRENSA FEMURN
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