A
segunda parcela de recursos do Programa Dinheiro Direto da Escola (PDDE),
relativa a 2014, ainda não foi repassada às escolas públicas de educação
básica.
Embora
o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação tenha informado à
Confederação Nacional de Municípios, por ligação telefônica em dezembro, que a
parcela seria paga na segunda quinzena de janeiro, ainda não há previsão para
esse pagamento.
O
presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, lembra que o atraso da transferência dos
recursos do PDDE ocorre pela primeira vez desde a criação desse Programa, em
1995. “Até 2013, os recursos do PDDE foram pagos às escolas numa única parcela,
entre os meses de maio e junho de cada ano. Em 2014, o valor dos recursos
devidos pelo programa foi dividido em duas parcelas. Até agora, o governo
federal transferiu apenas a primeira”, esclarece.
Para
a CNM, esse atraso demonstra o descaso do governo federal com a educação básica
pública, pois sistematicamente transfere recursos com atraso e não cumpre
previsões de pagamento anunciadas pelo FNDE.
Prejuízo
à qualidade educacional
Ziulkoski
reafirma a contrariedade da entidade com esses constantes atrasos no repasse
dos recursos da Educação, que causam prejuízo à qualidade da oferta educacional
em todo o País. A entidade busca
novamente explicações, por meio de ofício encaminhado ao FNDE. A Confederação renova a expectativa de que
essa autarquia, responsável pelos repasses dos recursos federais para o setor,
proceda imediatamente o pagamento da segunda parcela em atraso.
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