Juízes
do Rio entendem que a decisão para manter os presos no RN é deles. A Justiça
Federal discorda.
O
Justiça do Rio de Janeiro entrou em conflito com a Justiça Federal do Rio
Grande do Norte para manter em Mossoró o temido traficante Márcio José
Guimarães, o Thaca, que tem fama de matar policiais, e outros sete detentos
igualmente temidos.
A
batalha judicial para livrar do Thaca do Presídio Federal de Mossoró começou em
junho de 2014. Para o juiz corregedor do Presídio Federal de Mossoró, o Thaca
concluiu o tempo de um ano de regime RDD, que é uma espécie de isolamento
total, e deveria retornar ao Rio.
Além
de Thaca, existe pelo menos outros 6 presos que, conforme prevê as regras do
sistema prisional federal, já deveriam ter retornado para seus estados de
origem e/ou transferido para outra unidade prisional federal, por ter cumprido
o tempo previsto em Lei no regime RDD.
A
Vara de Execuções do Rio de Janeiro ingressou no Superior Tribunal de Justiça
com uma ação que no meio jurídico se chama "conflito de competência".
Este recursos jurídico é usado quando tem dois tribunais que se julgam hábitos
para julgar um mesmo processo.
No
caso, a Justiça do Rio de Janeiro se julga competente para determinar a
permanência dos bandidos no Presídio Federal de Mossoró. Já o juiz corregedor
do Presídio Federal entende que esta decisão é dele e já determinou o retorno
dos bandidos do Rio de Janeiro.
Como
o recursos da Justiça do Rio de Janeiro ainda não foi julgado no STJ, a Vara de
Execuções Penais do Rio de Janeiro solicitou ao juiz federal Walter Nunes,
corregedor do Presídio Federal de Mossoró, para deixar o Thaca em Mossoró por
mais tempo.
Os
juízes fluminenses entendem que o Thaca é muito perigoso para ficar nos
presídios do Estado e quer ele longe e isolado. Este pedido foi negado no dia
23 de janeiro passado pelo juiz Walter Nunes do Rio Grande do Norte.
Outros
casos
Marcio
Aurélio Martinez, o Bolado
Márcio
Gomes de Medeiros Roque, o Marcinho do Turano
Thiago
Rangel da Fonseca, o Th
Fábio
Pinto dos Santos, Fabinho São João
Bruno
Coutinho, o Brunaldo
Marcos
Marinho dos Santos, o Chapolin
Com
informações do Jornal Extra
JF
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