O
governador Robinson Farias deu um passo importante para reafirmar seu
compromisso com o setor do turismo do Estado, um dos mais importantes da nossa
economia.
Depois
de uma rodada de negociações com representantes de empresas áreas e do trade
turístico, Robinson assinou nesta quinta-feira o decreto que reduz o Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação
de 17% para 15%. Trata-se de uma reivindicação antiga dos empresários do setor.
Com
a redução do ICMS sobre o querosene de aviação, o governo tenta recuperar o
tempo perdido - cerca de três anos, segundo especialistas - frente a outros
estados que já tomaram essa medida, como Ceará, Pernambuco e Paraíba. Todos
eles são concorrentes diretos do nosso elefante.
Sabe
o que é que está acontecendo há bastante tempo, e deve parar a partir deste
decreto?
Por
ordem de suas companhias, os aviões descem em São Gonçalo do Amarante, não
enchem o tanque e seguem para os Estados vizinhos. Lá, sim, enchem o tanque
para continuar a viagem. O relato foi do próprio governador em sua mensagem
anual na Assembleia Legislativa.
E
mais: com o combustível mais caro em relação aos vizinhos, o Rio Grande do
Norte se transformou num destino mais caro, perdendo turistas e,
consequentemente, empregos e receita em impostos.
O
governador fez as contas, e viu que a perda de receita com o querosene de
aviação será recompensada com mais impostos de toda a cadeia do turismo.
A
Fecomércio registrou um exemplo clássico de como a redução do imposto sobre o
combustível de aviação é imprescindível para o crescimento da malha aérea é o
aeroporto de Brasília.
Após
a diminuição do ICMS no Distrito Federal, o aeroporto de Brasília apresentou,
em três meses, um aumento de mais de 60% na frequência de voos.
O
governador exige agora que as companhias aéreas criem novos voos para Natal com
tarifas mais baratas. Este é o acordo, e ele terá de ser cumprido pelas
empresas.
A
parte do governo neste acordo está sendo cumprida hoje. Com a palavra, as
companhias aéreas.
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