O conselheiro do CNJ
Jefferson Kravhychyn decidiu ontem à noite suspender o processo de escolha do
novo desembargador do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte. Com isso, o
advogado Glauber Rego, que entrou na lista tríplice definida pelo TJ e foi o
escolhido pela governadora Rosalba Ciarlini para o cargo, não poderá tomar
posse. A definição da lista tríplice ocorreu na sexta-feira (15) no pleno do
Tribunal. No mesmo dia, a governadora enviou o ofício à Assembleia Legislativa
no qual comunicou a escolha favorável a Glauber. Além dele, estavam na lista
tríplice Artêmio Azevedo e Magda Letícia.
Com a decisão em caráter liminar do conselheiro, o processo fica suspenso até que ocorra o julgamento de mérito no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sediado em Brasília, ou seja tomada alguma medida diferente por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Com a decisão em caráter liminar do conselheiro, o processo fica suspenso até que ocorra o julgamento de mérito no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), sediado em Brasília, ou seja tomada alguma medida diferente por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Jefferson Kravhychyn acatou um pedido feito pela advogada Germanna Gabriella Amorim Ferreira, que tem atuação profissional em Mossoró. Ela não estava entre os candidatos à vaga de desembargador em nenhuma das etapas do processo de escolha. Mas qualquer cidadão tem legitimidade de entrar com um pedido ou denúncia no CNJ. A advogada argumentou que na votação para definir a lista tríplice os desembargadores do TJRN teriam que fundamentar os três nomes, entre os seis que foram apresentados pela OAB-RN. Além disso, os votos deveriam ser abertos. Mas a eleição no TJ foi por votação secreta, fechada e sem fundamentação. Os desembargadores não apresentaram a justificativa para os votos. Gabriella lembrou, no pedido ao CNJ, que esse sistema de escolha desrespeita uma recomendação do CNJ, o que foi acatado pelo conselheiro.
Tribuna do Norte
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