É
importante lembrar que o que está em pauta no momento é o pedido de impeachment
apresentado pela diretoria do Sindsaúde.
A defensoria pública do RN está dividida diante de um tema que tem ganhado destaque político nos últimos dias: O Impeachment da governadora Rosalba Ciarlini. Afinal, enquanto a Associação dos Defensores Públicos do RN quer a saída da gestora, a defensora-geral (ainda não nomeada), Jeanne Karenina vê a denúncia contra a gestora como “infundada”.
RELATÓRIO
Entretanto, é importante lembrar que o que está em pauta no momento é o pedido de impeachment apresentado pela diretoria do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaude) e não o da Associação dos Defensores Públicos. Nesta terça-feira, inclusive, o relator da denúncia que pode dar origem ao impeachment será apresentado pelo deputado estadual Hermano Morais, na Comissão de Constituição e Justiça.
Hermano não adianta o teor do relatório, mas avisa que está se aprofundando nos apontamentos feitos pelos cidadãos que assinaram o pedido. “Estou me debruçando, com muita responsabilidade, nos apontamentos feitos pelos cidadãos que julgaram importante trazer à luz da Assembleia Legislativa informações que poderão resultar no afastamento da governadora Rosalba Ciarlini. São apontamentos de problemas enfrentados pelo governo nos mais diversos segmentos da administração, desde o funcionalismo, problemas nos setores de saúde, educação, não contratação de servidores, entre outros”, explicou Hermano Morais.
A defensoria pública do RN está dividida diante de um tema que tem ganhado destaque político nos últimos dias: O Impeachment da governadora Rosalba Ciarlini. Afinal, enquanto a Associação dos Defensores Públicos do RN quer a saída da gestora, a defensora-geral (ainda não nomeada), Jeanne Karenina vê a denúncia contra a gestora como “infundada”.
“Eu
acho que não existe motivo nenhum para que esse pedido de impeachment tenha
sido formulado, até porque eu vejo a administração da governadora como algo
transparente e sem escândalo. Eu acho que essa denúncia é infundada”, afirmou a
defensora-geral Jeanne Karenina, que foi escolhida pela classe para continuar
no cargo por um novo mandato, mas ainda precisa que a governadora oficialize a
reeleição.
“Teve a eleição da listra tríplice, eu fui a mais votada e, geralmente, a governadora escolhe a mais votada. Estou na expectativa aguardando essa nomeação, até porque em outros momentos ela sempre respeito a escolha dos defensores, mas ela não é obrigada a isso. Estamos aguardando”, explicou Jeanne Karenina.
A FAVOR
Enquanto o posicionamento da defensora-geral parece estar bem definido contra o impeachment da governadora, o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Rio Grande do Norte, Francisco de Paula Leite Sobrinho, apresentou em setembro outro pedido de abertura de processo de impeachment com relação à governadora.
Os motivos para o pedido seriam: A desobediência aos repasses do duodécimo dos poderes, que gerou a crise entre Governo, Tribunal de Justiça, Assembleia e Ministério Público; o descumprimento do repasse para educação, que virou alvo de investigação do ministério público; irregularidade nos plantões de hospitais, problema que vem de governos anteriores, incluindo o caso de uma irmã da governadora, a ex-deputada Ruth Ciarlini; e a situação caótica dos presídios, constatada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em visita do ministro Joaquim Barbosa.
“Teve a eleição da listra tríplice, eu fui a mais votada e, geralmente, a governadora escolhe a mais votada. Estou na expectativa aguardando essa nomeação, até porque em outros momentos ela sempre respeito a escolha dos defensores, mas ela não é obrigada a isso. Estamos aguardando”, explicou Jeanne Karenina.
A FAVOR
Enquanto o posicionamento da defensora-geral parece estar bem definido contra o impeachment da governadora, o presidente da Associação dos Defensores Públicos do Rio Grande do Norte, Francisco de Paula Leite Sobrinho, apresentou em setembro outro pedido de abertura de processo de impeachment com relação à governadora.
Os motivos para o pedido seriam: A desobediência aos repasses do duodécimo dos poderes, que gerou a crise entre Governo, Tribunal de Justiça, Assembleia e Ministério Público; o descumprimento do repasse para educação, que virou alvo de investigação do ministério público; irregularidade nos plantões de hospitais, problema que vem de governos anteriores, incluindo o caso de uma irmã da governadora, a ex-deputada Ruth Ciarlini; e a situação caótica dos presídios, constatada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) em visita do ministro Joaquim Barbosa.
RELATÓRIO
Entretanto, é importante lembrar que o que está em pauta no momento é o pedido de impeachment apresentado pela diretoria do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaude) e não o da Associação dos Defensores Públicos. Nesta terça-feira, inclusive, o relator da denúncia que pode dar origem ao impeachment será apresentado pelo deputado estadual Hermano Morais, na Comissão de Constituição e Justiça.
Hermano não adianta o teor do relatório, mas avisa que está se aprofundando nos apontamentos feitos pelos cidadãos que assinaram o pedido. “Estou me debruçando, com muita responsabilidade, nos apontamentos feitos pelos cidadãos que julgaram importante trazer à luz da Assembleia Legislativa informações que poderão resultar no afastamento da governadora Rosalba Ciarlini. São apontamentos de problemas enfrentados pelo governo nos mais diversos segmentos da administração, desde o funcionalismo, problemas nos setores de saúde, educação, não contratação de servidores, entre outros”, explicou Hermano Morais.
Informações de
Ciro Marques
Repórter de Política
Ciro Marques
Repórter de Política
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