Em mais de 50 cidades de todas as regiões do
Brasil, centrais sindicais, movimentos sociais, estudantes e apoiadores do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveram manifestações contra a ordem
de prisão
Em mais de 50 cidades de todas as regiões do
Brasil, centrais sindicais, movimentos sociais, estudantes e apoiadores do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveram manifestações contra a ordem
de prisão dele, decretada pelo juiz Sérgio Moro, da Justiça Federal do Paraná,
de acordo Moro deu a Lula o prazo até as 17h de hoje para o político se
entregar.
Já pela manhã, mais de 50 rodovias foram
fechadas em atos promovidos principalmente pelo Movimento dos Trabalhadores
Rurais Sem Terra (MST). Na Paraíba, uma jovem foi baleada na perna por uma
pessoa que furou o bloqueio em uma das estradas.
Nas capitais, a Frente Brasil Popular (que
reúne entidades como a CUT, o MST e a UNE e o PT) e a Frente Povo sem Medo
(formada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e por diversas outras
organizações) promoveram vigílias, atos e trancamentos de vias urbanas.
Nas manifestações, os ativistas criticaram a
condenação de Lula e questionaram o juiz Sérgio Moro, responsável pelo caso na
1ª instância e pelo pedido de prisão do ex-presidente, bem como outros membros
de cortes onde o processo foi analisado, como o Supremo Tribunal Federal. A
casa da presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia, em Belo Horizonte, foi
pichada e recebeu bombas de tintas.
Também houve pichação no Rio de Janeiro,
quando um grupo de manifestantes escreveu frases e jogou tinta na fachada de um
prédio da Justiça Federal, na Cinelândia, onde ocorreu o fim da passeata de
apoio ao ex-presidente Lula.
Sindicato dos Metalúrgicos
O maior ato ocorre na sede do Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC, para onde Lula se dirigiu após a ordem de prisão e onde
passou o dia, em negociação com a Polícia Federal sobre sua apresentação. Além
da vigília na sede do sindicato, ocorreram atividades na capital, São Paulo, e
em Campinas.
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