Caso de airbags da Takata, que gerou o maior
recall da história e é ligado a 22 mortes, completa 5 anos
Mais de 1 milhão de carros brasileiros ainda
possuem os chamados “airbags mortais”, fornecidos pela fabricante japonesa Takata.
São equipamentos defeituosos que abrem com tanta força que atiram pedaços de
metal contra os ocupantes.
Há cerca de uma semana, o G1 pediu às 15
fabricantes que fizeram ao menos um recall dos “airbags mortais” o número de
veículos envolvidos e o índice de atendimento.
Chevrolet, Subaru e Ford informaram que não
iriam disponibilizar essas informações. A BMW não forneceu os números de
recalls atendidos.
22 mortes
O escândalo veio à tona 5 anos atrás.
Envolveu, em todo o mundo, mais de 30 milhões de veículos de diversas marcas: o
maior recall da história.
O defeito também está relacionado com as
mortes de pelo menos 22 pessoas, além de 180 feridos (conheça a história de
algumas vítimas). Não há relato de nenhuma ocorrência no Brasil.
No país, mais de 2 milhões de carros, de 15
diferentes marcas, foram chamados para a troca da peça defeituosa, chamada
insuflador, durante esses 5 anos. A grande maioria é da Honda e da Toyota. A
Ford foi a mais recente, com recall aberto no mês passado.
Isso significa que apenas cerca de 800 mil
proprietários foram às concessionárias em busca de uma solução.
A Toyota foi a marca que mais convocou
veículos para recalls pelos “airbags mortais”. Até agora, foram 882.748
unidades de 7 modelos diferentes. A conta também inclui carros da Lexus, a
divisão de luxo do grupo.
Deste montante, 41,3% já recebeu atendimento.
Isso representa 364,5 mil carros. Ou seja, mais de meio milhão de proprietários
ainda não submeteram os veículos ao reparo.
• Veículos
chamados: 882.748
• Índice
de atendimento: 41,3%
• Veículos
atendidos até março: 364,5 mil
• Modelos
envolvidos: Etios, Corolla, Hilux, RAV4, Fielder, SW4 e Lexus IS 300
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