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sábado, 7 de abril de 2018

Presos usam alvarás de soltura de colegas e saem da maior penitenciária do RN pela porta da frente!

Caso aconteceu nesta quinta (5) em Alcaçuz. Presos que deveriam sair ainda estão na unidade. Direção promete abrir sindicância para apurar confusão.
Dois presos se reencontraram com a liberdade ao deixarem a Penitenciária Estadual de Alcaçuz na manhã desta quinta-feira (5). Até então tudo certo. Ambos foram soltos após a direção da unidade receber alvarás expedidos pela Justiça. O problema é que, os dois que deixaram o maior presídio do Rio Grande do Norte pela porta da frente, não são os detentos que realmente deveriam ter sido soltos. O alvará de soltura era em nome de outros dois presos e não dos que saíram.

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) confirmou que os internos no pavilhão 3 Willian Carlos Souza de Oliveira (27), o “Lobo da baixa”, e Luciano Ferreira da Silva (30), o “ventola” - usando de falsidade ideológica - conseguiram progressão de regime para o semi-aberto, respectivamente, no lugar dos internos Gleyviton de Souza Caetano e Ailton Dantas dos Santos.

"A situação de troca foi percebida nesta quinta-feira. A Sejuc já tomou todas as medidas necessárias para identificar e responsabilizar pelo erro, já que transcorreu todo processo de conferência padrão. Os presos - detidos por tráfico, roubo e assalto à mão armada - são considerados foragidos", informou a Sejuc.

No entanto, a Sejuc não esclareceu se os dois presos que de fato deveriam ter saído permanecem encarcerados ou não.

Alcaçuz fica em Nísia Floresta, município da Grande Natal. A unidade, que em janeiro de 2017 foi palco do maior massacre da história do sistema prisional potiguar – quando 26 presos foram mortos durante um confronto envolvendo duas facções criminosas – passou por reformas e ganhou reforço na segurança. As obras de reconstrução custaram cerca de 3,2 milhões aos cofres públicos.

Administrativamente, o delegado Eloy Xavier disse ao G1 que já tomou conhecimento do ocorrido, mas que ainda espera que o caso seja formalizado para que ele possa tomar as providências cabíveis.

G1

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