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quarta-feira, 20 de março de 2013

Advogado falta e julgamento do PM Haroldo é adiado de novo em Martins

Em função da ausência do advogado do soldado PM Haroldo de Oliveira da Silva, o juiz Jessé de Andrade Alexandria adiou para o dia 14 de agosto o julgamento do soldado PM Haroldo de Oliveira da Silva pelos assassinatos de Daiff Kennedy Alves de Oliveira (na foto), na época com 22 anos, e de Sanelle Lauane de Lima e Silva, que tinha 17 anos, no dia 14 de dezembro de 2008.

O advogado José Wellington Pinto Diógenes havia sido contratado pelo soldado Haroldo para funcionar em sua defesa, porém não compareceu. O juiz Jessé Alexandria determinou que mantivessem contato com ele para saber das razões e o advogado explicou que não havia recebido cópias do processo para estudar e assim ter condições de fazer a defesa do réu.


O julgamento estava previsto de acontecer na Câmara Municipal de Martins, mesma cidade que aconteceu o duplo homicídio há mais de 4 anos. Todo o amparato de segurança foi montado pela Policia Militar da região e também do Bope, de Natal, para garantir a integridade física do réu e evitar tumulto generalizado em função da revolta da população pedindo justiça.

O réu chegou com farda da polícia. A população fez protesto, mostrando cartazes pedindo justiça. Para o próximo julgamento, previsto para 14 de agosto, o juiz Jessé Alexandria determinou que se o advogado da defesa faltar, será nomeado um defensor público para atuar no Tribunal do Jurir na defesa do réu.

A ausência do advogado José Wellington Diógenes gerou prejuízos, além da insatisfação geral da população e também da Justiça e dos Ministério Público. A Prefeitura havia comprado 70 refeições para policiais, servidores da justiça entre outras pessoas que iam trabalhar no julgamento.

O caso

Daiff e Sanelle (namorado) saíram de casa para ir uma festa no centro da cidade e foram encontrados mortos com tiros de pistola a queima-roupa por uma senhora no dia seguinte.

O caso foi investigado pela delegada Sheyla, que depois de algum tempo prendeu o PM Haroldo. A arma usada no crime foi apreendida no 10º Batalhão de Policia Militar, em Assu.

A dupla execução causou grande comoção popular em Martins e região. Pelo fato de o principal suspeito ser PM, tornou o caso ainda mais grave.

De Fato

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