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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Criar Secretaria de Desenvolvimento Urbano Sustentável é uma proposta de José Ribeiro


Atualmente, os acontecimentos sociais nos países considerados como referencia de sociedade desenvolvida, vem a cada dia se complicando com as dificuldades dos governos centrais em coordenar de forma eficiente à gestão do processo de emprego e renda, da população economicamente ativa que já alcançaram um patamar de qualidade de vida, que satisfaz as relações sociais envolvidas.


No Brasil, percebemos que a partir do ano de 1990 os governos a nível federal têm observado a experiência econômico-social do mercado comum europeu, em aumentar a base economicamente ativa, com a inclusão da Espanha, Grécia e Portugal no mercado comum europeu e, os outros países europeus foram gradativamente incluídos.

Todos nós sabemos que é a classe média que gera riqueza com a sua força de trabalho e faz movimentar a economia, visto que é ela, na sua maioria, quem compra bens e serviços numa sociedade capitalista.

No caso do Brasil, a partir do governo Collor, foi fortalecida a aplicação da filosofia econômica com o objetivo de aumentar a faixa da classe média, segurando aqueles considerados Classe C+ e, possibilitando os da classe D passar a serem considerada Classe C, com o objetivo de aumentar o volume de negócios.

Com o avanço tecnológico do setor da informática foi possível implementar processos automatizados no setor industrial, minimizando assim a importância da força de trabalho humana para produção em serie, como consequência estamos tendo a fusão de grandes incorporações, resultando assim na concentração de riqueza.

Como no mundo dos negócios globalizados é difícil reverter essa tendência natural, o grande desafio das nações é conseguir resolver os impactos sociais que irão surgindo com a deterioração da qualidade de vida da classe média, responsável pela manutenção do capital de giro mundial.

O governo central que detém o poder financeiro do país, está com dificuldade de implementar políticas que amenizem o impacto da transição da Era Industrial para Era da Informação, não importando qual a filosofia política seguida; se de direita, centro ou esquerda, porque irão convergir para um mesmo objetivo “O Êxito Financeiro” da classe média.

Com os acontecimentos recentes no mundo, onde o Brasil não estar isolado, se configura uma dificuldade do poder político federal, para implementar políticas públicas eficientes, que venham dinamizar o desenvolvimento econômico da classe média local, isto é, no âmbito municipal, porque é no município que os cidadãos tem uma relação direta entre o ambiente familiar e a sociedade.

Com a concentração de riquezas nas grandes corporações e no governo federal, consequentemente o poder aquisitivo da base responsável pelo giro do capital no mundo tende a diminuir, porque as evidencias mostram que a classe média é responsável pela manutenção do equilíbrio da movimentação do capital mundial.

Uma mudança de paradigma nas estruturas dos maiores poderes é muito difícil, onde o privado é econômico e o público é político-financeiro.

No Brasil todos os municípios se encontram com dificuldades para implementar políticas públicas que venham minimizar os efeitos da evolução da era industrial para era da informação, visto que, é nos municípios que as coisas acontecem.

Diante dessas dificuldades acima citadas, se faz necessário que a criação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano Sustentável, para definir potenciais econômicos do município e viabilize de forma sustentável (ambiental e econômico) a geração de emprego e renda local.

A proposta do candidato Zé de Pelinha foi apresentada no comício da Coligação “Muda Riacho da Cruz” neste ultimo domingo (02). Para realizar esse projeto o candidato conta com o apoio de Dr. Felipe professor aposentado da UFRN.

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