Atualmente, os
acontecimentos sociais nos países considerados como referencia de sociedade
desenvolvida, vem a cada dia se complicando com as dificuldades dos governos
centrais em coordenar de forma eficiente à gestão do processo de emprego e
renda, da população economicamente ativa que já alcançaram um patamar de
qualidade de vida, que satisfaz as relações sociais envolvidas.
No Brasil, percebemos que a partir do ano de
1990 os governos a nível federal têm observado a experiência econômico-social
do mercado comum europeu, em aumentar a base economicamente ativa, com a
inclusão da Espanha, Grécia e Portugal no mercado comum europeu e, os outros países
europeus foram gradativamente incluídos.
Todos nós sabemos que é a classe média que
gera riqueza com a sua força de trabalho e faz movimentar a economia, visto que
é ela, na sua maioria, quem compra bens e serviços numa sociedade capitalista.
No caso do Brasil, a partir do governo
Collor, foi fortalecida a aplicação da filosofia econômica com o objetivo de
aumentar a faixa da classe média, segurando aqueles considerados Classe C+ e,
possibilitando os da classe D passar a serem considerada Classe C, com o
objetivo de aumentar o volume de negócios.
Com o avanço tecnológico do setor da
informática foi possível implementar processos automatizados no setor
industrial, minimizando assim a importância da força de trabalho humana para
produção em serie, como consequência estamos tendo a fusão de grandes
incorporações, resultando assim na concentração de riqueza.
Como no mundo dos negócios globalizados é
difícil reverter essa tendência natural, o grande desafio das nações é
conseguir resolver os impactos sociais que irão surgindo com a deterioração da
qualidade de vida da classe média, responsável pela manutenção do capital de
giro mundial.
O governo central que detém o poder
financeiro do país, está com dificuldade de implementar políticas que amenizem
o impacto da transição da Era Industrial
para Era da Informação, não importando qual a filosofia política seguida;
se de direita, centro ou esquerda, porque irão convergir para um mesmo objetivo
“O Êxito Financeiro” da classe
média.
Com os acontecimentos recentes no mundo, onde
o Brasil não estar isolado, se configura uma dificuldade do poder político
federal, para implementar políticas públicas eficientes, que venham dinamizar o
desenvolvimento econômico da classe média local, isto é, no âmbito municipal, porque
é no município que os cidadãos tem uma relação direta entre o ambiente familiar
e a sociedade.
Com a concentração de riquezas nas grandes
corporações e no governo federal, consequentemente o poder aquisitivo da base
responsável pelo giro do capital no mundo tende a diminuir, porque as
evidencias mostram que a classe média é responsável pela manutenção do
equilíbrio da movimentação do capital mundial.
Uma mudança de paradigma nas estruturas dos
maiores poderes é muito difícil, onde o privado é econômico e o público é
político-financeiro.
No Brasil todos os municípios se encontram
com dificuldades para implementar políticas públicas que venham minimizar os
efeitos da evolução da era industrial para era da informação, visto que, é nos
municípios que as coisas acontecem.
Diante dessas dificuldades acima citadas, se
faz necessário que a criação da Secretaria
de Desenvolvimento Urbano Sustentável, para definir potenciais econômicos
do município e viabilize de forma sustentável (ambiental e econômico) a geração de emprego e renda local.
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