O Ministério Público do Rio Grande do Norte
monitorou por mais de 4 anos o esquema de empréstimos consignados que resultou
num rombo superior a 2 milhões de reais.
Segundo as investigações, dos 109
beneficiários dos empréstimos, 98 sequer fazem parte do quadro de servidores
públicos do Município de Umarizal. “Tais empréstimos tiveram início no ano de
2010, na gestão do ex-prefeito Rogério Fonseca, um dos investigados, e prosseguiu, até meados
do ano de 2013. Portanto, no início da gestão do atual prefeito, Carlindson Onofre”, acrescentou o Ministério Público Estadual.
“No curso da investigação, restou evidenciada
a existência de um esquema de desvio de dinheiro através do Termo de Convênio
celebrado entre a Prefeitura Municipal de Umarizal e o Banco Gerador S.A. para
a concessão de empréstimos consignados e financiamentos aos servidores ativos e
inativos daquela edilidade, pelo qual foram firmados 109 empréstimos dessa
natureza na Prefeitura de Umarizal, sendo liberado nas contas dos interessados
o valor total de R$ 1.571.792,33, o que gerou um saldo devedor aproximado de R$
2.043.625,34 atualizado até o ano de 2014”, afirmou o Ministério Público.
O MP afirma também que os investigados, “de
forma organizada e com divisão de tarefas, fraudavam contracheques e, após o
depósito do dinheiro nas contas dos beneficiários por parte do banco, sacavam e
transferiam o montante em benefício do grupo criminoso e para financiar a
campanha eleitoral do candidato vencedor das eleições locais de 2012”.
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